sábado, 5 de novembro de 2011

O ENCONTRO PESSOAL



Retomando meu Blog, quero continuar contando com a participação de todos que me acompanham e compartilham esses momentos comigo.

Há um pedido de urgência nas questões trazidas pelos pacientes, urgência de compreensão de administração do "caos" no momento na procura de ajuda.

Tenho a intenção de atualizar a forma dos atendimentos, me servindo obviamente de toda teoria estudada, pesquisada e assimilada, levando em conta a troca, a empatia e a cumplicidade existentes entre paciente e psicoterapeuta.

Nem sempre somente ouvir ou servir de reflexo como um espelho trás o apaziguamento necessário para a própria compreensão.

Trago nesse artigo, minhas escolhas e os porquês.

Gostaria de continuar trazendo minhas experiências e mais o aprendizado de vida que tenho obtido com os pacientes de forma mais dinâmica e objetiva.

Minha busca pessoal se deu desde que percebi que existia, isso desde criança. Cursei a faculdade de Psicologia com intuito de tentar compreender o que significava de fato, tudo o que sentia. Muitas vezes, minhas percepções e continuam sendo diferente das dos outros. Considero fundamental o AUTOCONHECIMENTO.
Penso que todos precisamos nos conhecer, internamente, procurar entender o que se passa conosco a cada situação, sem comparações. Acredito que não devemos aceitar os "uniformes" que nos são oferecidos para que todos sejamos iguais. Como se a mesma "veste" servisse para todos, sem que isso trouxesse algum problema.
Ao longo dessa jornada, entendi que cada um de nós é único e genuíno. É somente através do autoconhecimento que poderemos nos compreender e nos aceitar para vivermos da melhor maneira possível.

Esse é o caminho de quem deseja "SABER-SE".

Durante a faculdade, percebia que muitas questões eram trazidas como fatos,situações e circunstâncias, mas as respostas e como administrá-las ainda deixavam a desejar.

O foco na situação vivida no momento da procura por ajuda psicológica, poderia desencadear a real queixa. Por isso me voltei a procurar qual método seria mais eficiente para esse acompanhamento, e precisava ser coerente com a minha maneira, meu temperamento , em que eu pudesse dar mais de mim, através das minhas próprias experiências, sem “ter que” entrar em nenhum padrão, senti-las de verdade, como elas foram encaradas e administradas por mim.
Jamais deixando teoria de lado, eu precisava buscar algo que respondesse aos atendimentos, ou o auxilio a quem procura mais dinamicamente.

Minha Pós-graduação em Psicoterapia Psicodinâmica Breve, intervenções terapêuticas com objetivos delimitados, me ofereceu uma resposta de trabalho mais objetiva. Encontrei uma maneira de entrar em contato com os conflitos atuais trazidos, e trocando-os de forma mais dinâmica. Mas não menos acolhedora.

Por isso me empenhei e me envolvi com identificação enquanto extensão Universitária nos Principios do Raciocínio Clínico de D.W.Winnicott apoiado na teroria mãe-bebê = terapeuta-Paciente.

Ainda procurando mais objetividade, e compreensão do todo, através da experiência com pacientes, percebi uma demanda ampliada, carregada "outras" questões, não totalmente ou somente psicológicas, me propus a fazer um curso de Aconselhamento Psicoterapêutico Metafísico,que trouxe uma visão da possibilidade da “re-estruturação mental”, partindo da lucidez e assertividade e do auto respeito, no contexto psicológico, através da identificação dos padrões mentais, teoricamente sempre focados no aqui e agora, com maior realidade.

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