domingo, 30 de setembro de 2007

WORKSHOP -Resgatando a Indentidade feminina


"Não precisamos permanecer dominadas pelo arquétipo de uma única deusa, nem ter que vivenciar todas.
Definir a si mesma me relação a si mesma e por si mesma".

Gostaria de convidá-las a um mergulho no universo feminino.
Através dos arquétipos, dos mitos das deusas gregas, descobrirmos nosso próprio mito.

esse trabalho visa a busca pessoal através de troca de experiências e vivências, interação e união, resgatando a alma feminina em nós, buscando nossa própria identidade.

Proponho um trabalho em grupo para mulheres interessadas no "AUTO RECONHECIMENTO"

ESPERO POR VOCÊS!

dia 20/10/2007 das 10:00 hs às 17:00 hs
Rua Maquerobi, 86 sl 14 Praça da Árvore - São Paulo.

vagas limitadas
investimento = $ 50,00
inscrições até dia 18/10/2007

contato: 5078 65 33 // 9676 60 25

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Auto reconhecimento!


RESGATANDO A IDENTIDADE
FEMININA


Através dos mitos e arquétipos das Deusas Gregas refletirmos sobre a identidade feminina, abordando nossos potencias e limites.

Proporcionar uma abertura de consciência através da analogia mitológica que nos moldam a energia psíquica feminina e as semelhanças na mulher atual, para que consigamos resgatar e despertar nossa verdadeira identidade para estarmos inteiras e completas como mulheres.

Numa visão psicológica vivenciamos o feminino em dois campos de influências, interna e externa, a interna através dos arquétipos “divinos” que traduzem nossa essência, o externo por esteriótipos culturais e sociais, o que aprendemos ser.

Essas duas vertentes fazem parte integral de ser, através das deusas mitológicas, sentimos a presença e através do auto conhecimento poderemos identificá-las, usufruindo dessas forças.

As deusas são forças poderosas e invisíveis.
Quando a mulher sabe quais as deusas que dominam o seu íntimo adquire AUTO CONHECIMENTO E RESPEITO POR SI.

As sete Deusas e seus Arquétipos:

Ártemis – a caçadora, voltada à natureza, representa a possibilidade de uma mulher procurar seus próprios objetivos num terreno de sua própria escolha, sem perdê-los de vista. O sentindo de integridade, UMA EM SI MESMA, guerreiras e independentes, saem com suas mochilas pelas montanhas, pela vida, sozinha. Atitude de cuidar de si, auto confiante.
Amor pela liberdade. Forte e corajosa, contemplativa, Auto suficiente, precisa de pouca ou nenhuma energia masculina externa.
Não busca o erótico nos relacionamentos, pode viver sozinha, contemplativa. Seu trabalho normalmente é voltado para o lado pessoal, seus valores são voltados a sua satisfação própria. É considerada a mais independente das deusas.

Átena – (Atenas) deusa da sabedoria da arte e estrategista. Prática, inteligente, a mulher de mente racional, é governada mais pela razão que pela emoção.
Protetora e conselheira dos homens está sempre bem informada, muita ligada em tudo. A estudiosa, diplomática, um tanto conservadora. Formal.
Mantém a calma, desenvolve boas táticas dos conflitos e confusões.
Ama a coragem e a criatividade, uso excessivo da mente, curiosa, disciplinada. Tem senso de justiça. Auto-didata. Habilidosa. Planejadora.

Héstia – Representa a fogueira ativa, a chama acesa, quieta reservada, sua presença dá um toque de paz, a sábia, solteira, ordenada, organizada, independente, madura. Mulher que adquiriu sua independência psicológica sozinha, a que não foi mimada quando criança. Tem em sua expressão a força, a decisão. Mulher firme em seus propósitos coesa em suas ações. Parece viver mais a realidade sem muitos sonhos, não se deixa influenciar pelos acontecimentos maneira mais fria de ver a vida.
Seus filhos a vêem como forte e eles podem sentir-se submisso a ela, não por desejo mais pela referência de força interna.

Hera - deusa do casamento, o compromisso a esposa - status social e poder – desejo ardente de ser esposa. Principal prioridade ser esposa, leal e fiel. O casamento é o mais importante. Se sente completa através do companheiro.
Forte intensa e poderosa. Guerreira para defender seu padrão e posição social.
Trabalho é aspecto secundário na vida, seu casamento é sua carreira. Não atribui muita importância às amizades, as mulheres descomprometidas a ameaçam.
Totalmente voltada para o marido, veste-se para agradá-lo, o gosto do marido passa a ser seu, lugares sociais somente e através da companhia dele.
Apoio total aos objetivos do marido. Valoriza as aparências, mesmo num casamento fracassado prefere estar ao seu lado para que os outros a vejam como a esposa perfeita. Valoriza a imagem pública, ótima anfitriã.
Enquanto mãe, seus valores continuam voltados para o marido, são dominadoras e rígidas. Os filhos fazem parte do casamento.

Deméter – deusa nutridora, instinto materno.
Ser mãe, papel realizador, rodeada de crianças, a que provém o alimento, alimentar os outros é uma satisfação. Cuidar dos filhos, da casa, só amor, em primeiro lugar estão seus filhos, seus dependentes, seus maridos também são tratados como filhos, sente que sem ela nada funciona, procura sempre ajudar as pessoas e solidificar suas amizades.

Perséfone – a filha, a introvertida, modéstia e descrição, juvenil ansiosa para agradar. Não quer crescer. A que precisa ser orientada, guiada principalmente pela mãe. Figura forte e importante em sua vida. Sentimento de dependência.
Estudo é um passatempo, reservadas e reclusas, insegura, sempre perguntando por opiniões dos outros (principalmente da mãe). Figura da garota agradável, de boa família, deixando claro sua dependência, movida pela insegurança e fragilidade. Intuitiva. Mística.


Afrodite – deusa do amor e da beleza - a sexy, a amante, atraente, gosta de variedades e intensidade, ocupação criativa, arte música, dança, as coisas belas. Evoca a paixão em tudo que faz, pode ser volúvel, se atrai por homens criativos. A sedutora. Vivem o momento, o que estão sentindo no momento, seu desejo é seduzir, ganhar as coisas através de sua sedução. Vive mais o presente, o aqui e agora, falta de compromisso, que experimentar e não abre mãos de seus desejos e sonhos. Seus desejos são mais importantes que tudo, mesmo que efêmeros.
Mulher que estimula o ciúme das outras, sensível, sensual e vaidosa. Gosta de si. Vaidosa, fascinante.

Imaginar as deusas ativamente ajuda a mulher a trazê-las para perto, um contato possível de uma imagem vívida em sua mente, observar e ter uma conversa com cada uma delas, dando-lhes vida. Usando sua “imaginação ativa”, usando-a para perguntar e permitir-se ouvir as respostas.
Como resultado de suas decisões resolvem conflitos internos. Passo a passo, se tornará uma selecionadora que continuamente decide por si mesma qual deusa conquista sua felicidade.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Psicologia Feminina


A psicologia feminina trabalha sempre os conflitos inter pessoais e intra psíquicos, e pelo próprio apelo pessoal, a psicologia vem nos dizendo da necessidade de um novo olhar, a mulher no mundo, nos dias de hoje.

É crescente esse apelo, a consciência mostra que podemos assumir nossos desejos e atitudes.

Essa força interna pode ser estimulada, facilitando a nós o encorajamento de assumir a alma, e para isso reconhecer-nos em nossos potenciais e principalmente em nossos limites.

Uma vez que a mulher se torne consciente das forças que a influenciam, ela obtém o poder que o conhecimento proporciona.

No resgate feminino através das “deusas” internas, a mulher saberá do poder que modela seus comportamentos e suas emoções. Adquirindo seu auto conhecimento através dessas forças dominantes do seu íntimo.

Esses padrões afetam seus comportamentos de forma geral, em suas relações, e seus papeis que trazem marcas de determinadas deusas, enquanto mulher, mãe, amiga, esposa, filha, pessoa, ser humano.

“Toda mulher tem dons concedidos por deusas, que ela deve aprender e aceitar com gratidão. Toda mulher também tem deficiências concedidas pelas deusas, deficiência que ela deve reconhecer e superar para que haja modificação. A mulher não pode opor-se a viver um padrão determinado por um arquétipo subjacente de deusa até que ela esteja consciente de que tal padrão existe e procura realizar-se através dela”.

Identidade feminina

Um chamado da alma feminina

“ Que a mulher não permaneça dominada pelo arquétipo de uma única deusa, nem se sinta obrigada a vivenciar todas, mas que descubra seu próprio mito, construa sua própria história e privilegie sua escolha interior. Que a característica básica de mulher de participar muito de perto da criação, do nascimento, não sirva mais para lhe tirar o direito mais sagrado, nascer enquanto mulher, ser dona do desejo e vivenciar os diferentes aspectos das deusas em sua vida”
(Leda, M.D. Quinete Maas)

O “espírito” feminino sempre teve uma conotação mais subjetiva, relacionada aos sentimentos e menos as leis e princípios do mundo externo, gerando conflitos interiores devastadores para as mulheres.

Agora diante das mudanças, do pedido da alma, a necessidade de expressar-se através das condições exigentes dos dias atuais versus a necessidade interior de viver de acordo com a natureza feminina.

Esta relação com seu próprio princípio feminino é o estado que a controla do fundo de sua própria natureza, pode estar muitas vezes inconsciente de que seja isto que controla, por não ter compreensão consciente de si mesma.

O feminino tem seus próprio ritmos, gestos ancestrais, que é eterno, através da arte e memórias, envolvidos numa energia de passividade. Esse confinamento do sexo feminino diante de uma relação pode ser confundido a uma maneira limitada, até mesmo com o meio ambiente.

O caminho pra libertação do prazer e do desejo das mulheres constituiu uma grande ruptura na história, agora o chamado interno é possível ser ouvido, para fazer valer a pena, seguir nessa mesma intenção e unir-se aos potencias somando-os aos desejos e planos.

Dar vida ao íntimo, através da própria força, é uma função psicológica de alta importância, essa função de auto relacionamento, é a ponte com o mundo exterior na qualidade de sentimento consciente aceito.

Os mitos nos falam de fenômenos psíquicos que revelam a própria natureza da psique. Representando nosso mundo interno e que são comuns a todos nós, tornando-se compreensíveis na coletividade, como o “ideal” de todo ser humano que parte para a conquista da individualidade.

Como o mito é uma linguagem universal, coletiva, pode ser usado como ferramenta de insight, os mitos remete-nos ao profundo inconsciente, nos permitindo sonhar e ao mesmo tempo re-conhecer-nos, porque é algo gravado em nós, pulsando a espera do resgate.

Mesmo desempenhado um papel especifico na vida, temos interiormente o que é comum a todos, todos os deuses e deusas míticos têm algo impregnado em nós, que podemos reconhecer como parte integrante do nosso ser.

Não há uma ou outra coisa que nos faz completos, mas sim várias coisas, essa busca da completude que requer compreensão e auto conhecimento pode ser facilitada se formos em busca do nosso padrão natural.

Há várias características de mulheres, mesmo em uma só, mas muitas vezes não podemos ou não percebemos que em nós todas elas estão agindo, então sentimos a falta, e por isso nos cobramos por uma definição, e esta pode ser encontrada apenas pela soma de reconhecimentos.

Esse tipo de pensamento parece trazer uma “luz”, a lucidez de sermos muito mais do que pensamos ser, é preciso então identificar e assumir.
A felicidade não está fora, tudo está em nós, e só perceberemos se estivermos na intenção de sermos felizes, quanto maior essa condição de percepção, mais poderemos nos aproximar de nós mesmos, alimentando-nos com mais amor e real dedicação.

A realização não pode ser ditada, nem aprendida, pois é algo sentido, ninguém pode nos dizer o que é estar realizada, somente nossa alma pode traduzir este significado, a expressão da felicidade é a nossa busca.

O saber identificar amplia nossas potencialidades, amplia nosso gosto pela vida, nossas condições de transitarmos por esse mundo de aprendizado, cujo objetivo é de nos tornarmos felizes, de maneira mais flexível, mais calorosa, mais consciente.

Culturalmente fomos ensinados, qual seria o melhor papel a desempenhar, como um batalhão de soldados que age de modo comum e igual a todos, mas a alma, o nosso interior grita por uma unicidade, e é só através do auto conhecimento e coragem de assumir que poderemos nos realizar.