segunda-feira, 25 de maio de 2009

Você tem medo de sentir medo?

Você tem medo de sentir medo?

O medo pode ser entendido como um elo entre referênciais de qualquer emoção desagradável frente a um estímulo externo.

É a ausência de confiança, o desconhecimento da verdade, pavor, aflição, desassossego.
Acontece quando nossas fantasias parecem reais, sofremos e o vivenciamos por suposição, na maioria das vezes.
O medo nos remete a uma situação de solidão frente ao incontrolável, é essa sensação que nos enfraquece. Sem forças para reconhecer nossos limites, assim nos aventuramos pela imaginação.

O medo nos fecha a porta para a vida, nos impede de ir à frente, com a mesma força que escolhemos imaginar o que pode acontecer, acabamos vivenciando o temido, sofrendo todas as conseqüências antes mesmo do acontecido, na maioria das vezes sofremos a nossa própria fantasia.

Há medos que tentamos evitar, há medos concretos e medos que nem sabemos ou entendemos de que, e o porque.

Quantas vezes nos pegamos encarando situações reais, que se pensadas se estampariam como monstros em nossas mentes e, diante da situação percebemos que damos conta, o enfrentamos melhor e bem mais fácil do que temíamos de uma maneira nunca imaginada.

O organismo desencadeia sintomas com uma função importante para a sobrevivência. Como um alerta em situações que devemos ter precauções. Pela inteligência e maturidade.

O medo imaginado é o que nos coloca em uma luta constante na tentativa de evitar a dor de viver.

Em qual momento em nossa vida adquirimos essa sensação de fragilidade, tão grande que abrimos mão de continuarmos por algo que nos assusta de tal maneira que o próprio corpo físico grita de dor e desespero?

A busca de respostas, ou o próprio medo de sentir medo, transforma qualquer razão em um turbilhão de pensamentos de insegurança, que cada vez mais e mais parece nos ameaçar.

Uma sensação insuportável nos distancia da realidade, fazendo crescer nossas fantasias e nossa impotência.

As respostas procuradas parecem não ter lógica, então preferimos nos “proteger”, evitando a qualquer custo esse enfrentamento. Para isso pagamos o preço de nos sentirmos anulados diante da vida.

Diante da observação da realidade, detectando as causas das fantasias, podemos encarar essa fragilidade com inteligência e razão.

O poder que temos para nos destruir pode ser o mesmo poder que usaremos para nos “salvar”.

Liderança e relacionamento interpessoal


Liderança e relacionamento interpessoal

Liderar significa estar em comum acordo.
Só se lidera uma equipe quando esta está engajada num mesmo objetivo, para isso é necessário haver empatia de valores.

É fundamental que o líder saiba de suas próprias habilidades e limites, para que com inteligência e sensibilidade possa perceber os potenciais de cada um.

Há os lideres natos, que são escolhidos pela vida, pelos grupos, pelo carisma, muitas vezes até “sem querer”, adotam essa função por osmose. E da mesma maneira lidera pela confiança, pelo poderá ele atribuido.

Um líder se relaciona como um amigo, deve sentir que pode contar com a confiança e motivação de todos que estão na mesma empreitada. Ser compassivo, sem precipitações e pressões diante de decisões importantes. O valor dessa união se dá através do vínculo, inclusive emocional, estabelecido.

Crer no que está liderando é essencial.

Um líder consegue o êxito se realmente fizer com que sua equipe sinta o motivo dessa união, levar as condições onde parece não existir, ligados ao mesmo interesse. Seguir a frente, como quem carrega uma bandeira, demonstrando claramente sua intenção de objetivos e resultados com disposição, colaborando e lidando com o inesperado.

Agregar todos como um grupo, sem deixar de perceber a individualidade dos membros dessa equipe. O líder é o parâmetro que o grupo usa para medir sua criatividade, ousadia, integridade e respeito.

A comunicação é um fator essencial para isso. Saber ouvir e sentir que é ouvido. Deixar claro a importância da troca de idéias democraticamente.

Um líder não precisa e nem tem que mandar, não precisa e nem tem que exigir.
Precisa orientar, guiar, caminhar junto, proporcionando a cada um a sensação de sua importância e responsabilidade.

Responder pelo seu grupo, com total segurança.
Para isso é fundamental auto conhecimento, pois são nas relações que aprendemos sobre nós mesmos. Auto confiança facilita o desenvolvimento de competência e talento.

Ciúme: amor ou posse?

Ciúme: Amor ou Posse?
Uma pergunta.
Sobre assuntos distintos.

São de diferentes dimensões, emocionais e sentimentais. O senso comum responde a todos como se fossem iguais, ou correlatos.

Ciúme pode ser comparado a um conflito psíquico, complexos, compulsão que podem ser denominados como algo fora de controle, exageros de pensamentos obsessivos e muitas vezes, até devaneios.

Ciúme tem a ver com paixão, que quer dizer um olhar, um sentir cego para nós mesmos, é a impossibilidade de não podermos nos ver, e refletimos no outro o que admiramos em demasia em nós, ou em nossos sonhos de ser.

Com o ciúme fantasiamos um relacionamento de uma via única, por isso é difícil nos desligar, nos trás uma sensação de algo perigoso em que sentimos prazer mesmo que mesclado de dor e quanta dor.

É um apelo de um apego infantil, uma atração que nos faz escravos, que nos prende, é o oposto do que pensamos, com a intenção de segurar, quando nós quem ficamos presos.

O ciúme é uma distância de si mesmo, uma solidão diante de uma ilusão.

Posse é imaginar que algo me pertence e que está ao meu bel prazer, que deve explicações, que deve suprir minhas necessidades e expectativas.

Podemos confundi-lo com posse, em ter, em obter, em possuir, estar sob minha guarda, o outro não existe somente, a sensação de poder.

De tal maneira que não se percebe o outro como realmente é e, diante disso nem a si mesmo.
Há necessidade de controle, de auto-afirmação.

Esse poder sobre o outro a faz entrar em padrões “de ter que manter” e que acaba causando sofrimento. Novamente, uma solidão diante de uma ilusão.

Amor é algo sublime, superior que nos faz sentir liberdade e confiança e, essa não vem de fora, não vem do outro. Está dentro de si mesmo.

O amor não necessita de ninguém, é um sentimento individual algo único que pode ser compartilhado.

O amor não teme, não tem apego nem a sensação de poder. Sentimento do coração, da alma, independente até mesmo da troca, é intimo e individual.

O sentimento do amor não nos faz perder a identidade. Vivemos somente a realidade.

Essa é a importância de nos auto-conhecer, ser quem somos, saímos da hipocrisia do esperado, rompemos a barreira da ilusão, sentindo o outro como acréscimo em nossa vida. O ser amado tem uma importância incalculável. Mesmo distante ou separado o sentimento do amor não é abalado.

O que acrescentamos e vivenciamos através dos acontecimentos não tem mais a haver com o sentimento de amar.
O amor tem seu lugar específico, pode ser transformado, mas não anulado.

O amor não é somente um estado de espírito, é algo maior que nos faz voltar para nós mesmos, percebermos nossa sensibilidade, que nos facilita a compreensão do bem querer e com isso a possibilidade e espalhá-lo por tudo em que tocamos.

domingo, 17 de maio de 2009

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Psicologia Feminina!


Trabalhar os conflitos interpessoais e intrapsíquicos, através do próprio apelo pessoal.
A terapêutica vem mostrando a necessidade de um novo olhar da mulher no mundo.
É crescente esse apelo, a consciência mostra e exige que possamos e precisamos assumir nossos desejos e atitudes.
Essa força interna pode ser estimulada, e acaba por resgatar nossa coragem, de assumi-la com alma, do íntimo e para isso reconhecer nossos potenciais e principalmente nossos limites.
Diante das mudanças e desse clamor interno, há uma necessidade de expressão verdadeira de acordo com a natureza feminina, que se confronta com as exigências dos dias atuais e das cobranças sociais.
Esta relação com seu próprio princípio feminino que é controlado por sua própria natureza é na maioria das vezes inconsciente, principalmente por não ter a compreensão consciente de si.
Dar vida ao íntimo é permitir que venha a tona a essência de ser, através da própria força.
É uma função psicológica de alta importância, a função de auto relacionar-se, entre a ponte com o mundo exterior e percorrer o caminho de se encontrar na qualidade de sentir-se consciente diante da aceitação.

Essa tal liberdade!



Essa tal liberdade!


Essa tal liberdade que tanto procuramos, mas que nem sempre ousamos encará-la por não entendermos seu significado, depende do aqui e agora.
O pano de fundo das nossas ações pode estar relacionado com nosso passado, e sempre voltado para nosso futuro.
Deixar o presente passar desapercebido é o que pode nos levar as angústias e medos.
Quando tomamos posse do agora, podemos encarar e enfrentar o resultado, sem nos sentir vítimas, nos responsabilizando, tomando posse das nossas decisões.
Esse diferencial é de enorme importância, observar nossos atos desejados, nos ajuda a aprender e a compreender até onde e como podemos ir, aprendendo nossos valores com as próprias experiências.
Esse momento de agir, colocar-nos em ação, é ter o poder sobre nós mesmos. Isso é uma condição de amadurecimento de forma inteligente, porque no agora estamos de fato, vivendo e vivenciando a realidade.
Normalmente nos pegamos querendo "remodular" o passado ou "controlar" o futuro e assim não percebemos o presente.
Provavelmente seja nesse momento que nos perdemos na incompreensão da nossa impotência, assim nos entregamos a jogar para o destino os resultados da vida, como fatalidades ou determinismo.
Passamos a viver a neurose da frustração de que, o que passou não foi o que desejamos, e por isso o futuro estará comprometido, como se soubéssemos que, o que desejamos traria algo de diferente para nossos planos. Geramos com isso uma forma de conformismo e desânimo.
Viver o agora é somente o que nos cabe, da maneira que podemos, como nosso caráter nos permite, para assim enfrentarmos com maturidade o que virá, desenvolvendo a habilidade de responder para nós mesmos, podendo assumir nossas ações de coração aberto.
Diante disso podemos nos tornar mais fortes e responsáveis de fato, tomarmos as rédeas de nossa vida, sem nos lamentar, enfrentando os resultados.
Enquanto estivermos ocupados vivendo a vida, estaremos agindo com a vida e para vida.

sábado, 2 de maio de 2009

Resgatando a Identidade Feminina

Resgatando a Identidade Feminina

Não precisamos permanecer dominadas pelo arquétipo de uma única Deusa;
nem ter que vivenciar todas.
Definir a si mesma em relação a si mesma, por si mesma
Conheça-te e torna-te o que és!!!
Não precisamos mais viver em comparação aos homens, nem unicamente no mundo das mães,
podemos e devemos nos definir enquanto essência.
Gostaria de convidá-las a um mergulho no Universo Feminino.
Através dos mitos das Deusas, podemos descobrir nosso próprio mito.
Proponho um trabalho em grupo para mulheres interessadas no Auto Reconhecimento.

Esse trabalho visa à Busca Pessoal, por meio de troca de experiências, vivências, interação e união.
Resgatando a Alma Feminina, através dos arquétipos dos mitos, buscar nossa própria Identidade.

Entrem em contato.