terça-feira, 3 de novembro de 2009

A descoberta!!!


“...Existe um Mago dentro de cada um de nós, que tudo vê e tudo sabe.
O Mago possui o segredo da imortalidade, observa o ir e vir.
Sua alma habita as esferas de luz.
O cenário muda, o observador permanece o mesmo.
Para a Luz da consciência tudo está vivo, é um campo, que contém as correntes do conhecimento que são eternas e circulares eternamente.
Existe dentro de nós um manancial de vida, onde podemos nos purificar e nos transformar, assim dirigimos nossa realização.
O Mago não tenta solucionar o mistério da vida.
Ele está aqui para vivê-lo.

Os “Buscadores” nunca se perdem, pois o espírito está sempre acenando, para que assim percebam as pistas do caminho, onde existe uma gruta, que guarda o segredo de cada um.
Essa gruta é o próprio coração, que é o lar verdadeiro...” Autoconhecimento.

Tarot Egípcio -

Astrologia – Mapa Natal – Sinastria – Previsões.

Mara Regina Garcia Gengo – Psicoterapeuta – Astróloga – Taróloga.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Todos no mesmo Barco



Estamos no mesmo barco.

O encontro verdadeiro da psicoterapia, é de afeto e empatia humana entre pessoas que se olham e se sentem.
O terapeuta tem um papel de facilitador, de olhar com outros olhos para as aflições de seus pacientes.
Costumo dizer que vamos brincar de montar quebra-cabeça, paciente trás as peças que estão embaralhadas, juntos colocaremos no chão para montá-lo com coerência, quem sabe onde cada peça se encaixa é o paciente que pode estar confuso quanto a isso.
Como facilitador e observador, que joga no mesmo time, ajudá-lo a perceber que certas peças não se encaixam mais, ou nunca se encaixaram onde ele insiste em colocá-la.
Essa orientação é em conjunto, precisa fazer sentido e é ele, o paciente quem as colocam no devido lugar.
Penso que diferente disso realmente não é verdadeiro, palavras e coragem de nos mostrar como seres comuns, quem faz dessa profissão um sacerdócio, sem se separar das mazelas da vida, estamos numa mesma jornada, e somente compartilhando cresceremos juntos.
É totalmente perceptível, quando agimos nos colocando nas mesmas situações, ou trocando experiências parecidas, podemos perceber a expressão de alívio e, de confiança que cresce “luminosamente” diante de seus olhos, assim podemos todos nos sentir acolhidos e em casa.
Com essa empatia alimentada, pela unicidade, parece sentirem que temos uma "bóia" de reserva, que os fazem sentirem seguros e confiantes.
E assim através da troca humana de entrega e confiança, com acolhimento, a entrega a si mesmo acontece . Requisito primordial para o processo de Auto conhecimento e conseqüentemente de auto-ajuda.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Aguardo contato



Mara Regina Garcia Gengo

Psicóloga Clínica Pós Graduada em Psicoterapia Psicodinâmica Breve


Psicoterapia Breve: constitui-se de intervenção terapêutica com tempo e objetivos limitados. Estes objetivos são estabelecidos a partir de uma compreensão diagnóstica do paciente e da delimitação de um foco através de estratégias clínicas.

O estabelecimento da estratégia na condução do processo terapêutico, resulta do levantamento da queixa apresentada pelo cliente, dos motivos da procura e da identificação dos padrões recorrentes de sua conduta.

O planejamento será estruturado com a “eleição” do foco, que terá a concordância do cliente quanto aos objetivos pretendidos, bem como o tempo e as intervenções.

Aconselhamento Metafísico Transenergético:

Tudo que é vida merece sempre uma nova leitura.

A pessoa em transformação, o “saber” traz melhoras. Você como instrumento do seu trabalho é um processo de atualização no conhecimento, no auto conhecimento, escrevendo seu roteito de vida.

Saber que podemos nos libertar da mente, caminhando com lucidez para uma nova estruturação, aprendendo a nomear os sentimentos.

Lidar com a imensidão do ser, dimensão existencial, vivenciar as experiências da vida num sentido mais amplo.

Leitura Metafísica da saúde: Estados interiores que geram doenças.

Retomar o contato com o seu corpo. Confiar nesse sistema e saber utilizá-lo.

Lidar com o universo intuitivo.

Desbloquear e ativar os verdadeiros sentimentos a partir da sensibilidade.Identificar os padrões mentais que fazem com que repetimos ações.

Atingir a consciência plena de si mesmo.

O corpo fala, precisamos ouvi-lo.

Quais são esses mecanismos?O que cria bloqueios?Como percebê-los?


Psicossomática: A doença como caminho do auto conhecimento. Nossa personalidade definirá o nosso modo de agir, reagir e enfrentar as circunstâncias.A avaliação subjetiva que fazemos das situações, através da sensibilidade pessoal diante da vida exerce um efeito atenuante ou agravante desses eventos.

A forma mental de enfrentarmos as situações se dá diante de uma resposta emocional resultante da avaliação que fazemos da nossa realidade, essa indicará a “escolha somática” com a qual extravasaremos a emoção, isso dependerá de fatores ou mecanismos de defesa, desde os mais somáticos ou mais psíquicos.

Ao entrarmos em contato com esse processo decodificaremos com maior facilidade quais são esses mecanismos.


Transtorno Alimentar – Bulimia - Anorexia: Um grito interno que "quase" ninguem pode ouvir.

Essa "briga" é comigo ou com os outros?

Trabalho Psicoterápico individual e/ou grupo.

Escola de pais: Todos sabemos das inúmeras questões relacionadas à educação dos filhos e sentimos a responsabilidade que nos cabe nesta etapa da vida.Participar do universo dos filhos, podendo decodificar suas necessidades, sem o dever, culpas ou auto cobranças. Caminhando juntos e aprender um com o outro, isso requer o auto conhecimento.

Identidade Feminina: Diante das mudanças, do pedido da alma, a necessidade de expressar-se através das condições exigentes dos dias atuais versus a necessidade interior de viver de acordo com a natureza feminina.
Esta relação com seu próprio princípio feminino é o estado que a controla do fundo de sua própria natureza, pode estar muitas vezes inconsciente de que seja isto que controla, por não ter compreensão consciente de si mesma.Dar vida ao íntimo, através da própria força, é uma função psicológica de alta importância, essa função de auto relacionamento, é a ponte com o mundo exterior na qualidade de sentimento consciente aceito.

Psicologia feminina: trabalha sempre os conflitos inter pessoais e intra psíquicos, e pelo próprio apelo pessoal, a psicologia vem nos dizendo da necessidade de um novo olhar, a mulher no mundo. É crescente esse apelo, a consciência mostra que podemos assumir nossos desejos e atitudes.Essa força interna pode ser estimulada, facilitando nossa coragem de assumir a alma, o íntimo e para isso reconhecer-nos em potenciais e principalmente dentro dos nossos limites.
Workshops - temas Psicológicos diversos: Dinâmicas e Vivências

ASTROLOGIA: Astrologia estuda as influências dos corpos celestes sobre a vida e o comportamento do homem. Cabe à psicologia a inter-relação que vem somar-se ao mesmo interesse, o individual influenciado pelo mundo em que vivemos e nas relações que desenvolvemos.

Por isso, me permito olhar para a astrologia fazendo um elo com a psicologia, como um instrumento auxiliador no processo psicoterápico, podendo indicar um caminho, como um recurso de observação da identidade e personalidade, de como uma pessoa pode se utilizar com consciência de seu potencial.

Numa leitura conjunta e interligada, facilitará a proximidade de contato para o autoconhecimento.A astrologia passa a ser uma ferramenta que facilita o estudo do padrão das funções, personalidade e seu desenvolvimento da consciência e do ego.

O mapa astrológico apresenta a individualidade em potencial e assemelha-se à psicologia quando traz as possibilidades, limites e tendências que podem ser observadas, conscientizadas e possivelmente trabalhadas.




segunda-feira, 25 de maio de 2009

Você tem medo de sentir medo?

Você tem medo de sentir medo?

O medo pode ser entendido como um elo entre referênciais de qualquer emoção desagradável frente a um estímulo externo.

É a ausência de confiança, o desconhecimento da verdade, pavor, aflição, desassossego.
Acontece quando nossas fantasias parecem reais, sofremos e o vivenciamos por suposição, na maioria das vezes.
O medo nos remete a uma situação de solidão frente ao incontrolável, é essa sensação que nos enfraquece. Sem forças para reconhecer nossos limites, assim nos aventuramos pela imaginação.

O medo nos fecha a porta para a vida, nos impede de ir à frente, com a mesma força que escolhemos imaginar o que pode acontecer, acabamos vivenciando o temido, sofrendo todas as conseqüências antes mesmo do acontecido, na maioria das vezes sofremos a nossa própria fantasia.

Há medos que tentamos evitar, há medos concretos e medos que nem sabemos ou entendemos de que, e o porque.

Quantas vezes nos pegamos encarando situações reais, que se pensadas se estampariam como monstros em nossas mentes e, diante da situação percebemos que damos conta, o enfrentamos melhor e bem mais fácil do que temíamos de uma maneira nunca imaginada.

O organismo desencadeia sintomas com uma função importante para a sobrevivência. Como um alerta em situações que devemos ter precauções. Pela inteligência e maturidade.

O medo imaginado é o que nos coloca em uma luta constante na tentativa de evitar a dor de viver.

Em qual momento em nossa vida adquirimos essa sensação de fragilidade, tão grande que abrimos mão de continuarmos por algo que nos assusta de tal maneira que o próprio corpo físico grita de dor e desespero?

A busca de respostas, ou o próprio medo de sentir medo, transforma qualquer razão em um turbilhão de pensamentos de insegurança, que cada vez mais e mais parece nos ameaçar.

Uma sensação insuportável nos distancia da realidade, fazendo crescer nossas fantasias e nossa impotência.

As respostas procuradas parecem não ter lógica, então preferimos nos “proteger”, evitando a qualquer custo esse enfrentamento. Para isso pagamos o preço de nos sentirmos anulados diante da vida.

Diante da observação da realidade, detectando as causas das fantasias, podemos encarar essa fragilidade com inteligência e razão.

O poder que temos para nos destruir pode ser o mesmo poder que usaremos para nos “salvar”.

Liderança e relacionamento interpessoal


Liderança e relacionamento interpessoal

Liderar significa estar em comum acordo.
Só se lidera uma equipe quando esta está engajada num mesmo objetivo, para isso é necessário haver empatia de valores.

É fundamental que o líder saiba de suas próprias habilidades e limites, para que com inteligência e sensibilidade possa perceber os potenciais de cada um.

Há os lideres natos, que são escolhidos pela vida, pelos grupos, pelo carisma, muitas vezes até “sem querer”, adotam essa função por osmose. E da mesma maneira lidera pela confiança, pelo poderá ele atribuido.

Um líder se relaciona como um amigo, deve sentir que pode contar com a confiança e motivação de todos que estão na mesma empreitada. Ser compassivo, sem precipitações e pressões diante de decisões importantes. O valor dessa união se dá através do vínculo, inclusive emocional, estabelecido.

Crer no que está liderando é essencial.

Um líder consegue o êxito se realmente fizer com que sua equipe sinta o motivo dessa união, levar as condições onde parece não existir, ligados ao mesmo interesse. Seguir a frente, como quem carrega uma bandeira, demonstrando claramente sua intenção de objetivos e resultados com disposição, colaborando e lidando com o inesperado.

Agregar todos como um grupo, sem deixar de perceber a individualidade dos membros dessa equipe. O líder é o parâmetro que o grupo usa para medir sua criatividade, ousadia, integridade e respeito.

A comunicação é um fator essencial para isso. Saber ouvir e sentir que é ouvido. Deixar claro a importância da troca de idéias democraticamente.

Um líder não precisa e nem tem que mandar, não precisa e nem tem que exigir.
Precisa orientar, guiar, caminhar junto, proporcionando a cada um a sensação de sua importância e responsabilidade.

Responder pelo seu grupo, com total segurança.
Para isso é fundamental auto conhecimento, pois são nas relações que aprendemos sobre nós mesmos. Auto confiança facilita o desenvolvimento de competência e talento.

Ciúme: amor ou posse?

Ciúme: Amor ou Posse?
Uma pergunta.
Sobre assuntos distintos.

São de diferentes dimensões, emocionais e sentimentais. O senso comum responde a todos como se fossem iguais, ou correlatos.

Ciúme pode ser comparado a um conflito psíquico, complexos, compulsão que podem ser denominados como algo fora de controle, exageros de pensamentos obsessivos e muitas vezes, até devaneios.

Ciúme tem a ver com paixão, que quer dizer um olhar, um sentir cego para nós mesmos, é a impossibilidade de não podermos nos ver, e refletimos no outro o que admiramos em demasia em nós, ou em nossos sonhos de ser.

Com o ciúme fantasiamos um relacionamento de uma via única, por isso é difícil nos desligar, nos trás uma sensação de algo perigoso em que sentimos prazer mesmo que mesclado de dor e quanta dor.

É um apelo de um apego infantil, uma atração que nos faz escravos, que nos prende, é o oposto do que pensamos, com a intenção de segurar, quando nós quem ficamos presos.

O ciúme é uma distância de si mesmo, uma solidão diante de uma ilusão.

Posse é imaginar que algo me pertence e que está ao meu bel prazer, que deve explicações, que deve suprir minhas necessidades e expectativas.

Podemos confundi-lo com posse, em ter, em obter, em possuir, estar sob minha guarda, o outro não existe somente, a sensação de poder.

De tal maneira que não se percebe o outro como realmente é e, diante disso nem a si mesmo.
Há necessidade de controle, de auto-afirmação.

Esse poder sobre o outro a faz entrar em padrões “de ter que manter” e que acaba causando sofrimento. Novamente, uma solidão diante de uma ilusão.

Amor é algo sublime, superior que nos faz sentir liberdade e confiança e, essa não vem de fora, não vem do outro. Está dentro de si mesmo.

O amor não necessita de ninguém, é um sentimento individual algo único que pode ser compartilhado.

O amor não teme, não tem apego nem a sensação de poder. Sentimento do coração, da alma, independente até mesmo da troca, é intimo e individual.

O sentimento do amor não nos faz perder a identidade. Vivemos somente a realidade.

Essa é a importância de nos auto-conhecer, ser quem somos, saímos da hipocrisia do esperado, rompemos a barreira da ilusão, sentindo o outro como acréscimo em nossa vida. O ser amado tem uma importância incalculável. Mesmo distante ou separado o sentimento do amor não é abalado.

O que acrescentamos e vivenciamos através dos acontecimentos não tem mais a haver com o sentimento de amar.
O amor tem seu lugar específico, pode ser transformado, mas não anulado.

O amor não é somente um estado de espírito, é algo maior que nos faz voltar para nós mesmos, percebermos nossa sensibilidade, que nos facilita a compreensão do bem querer e com isso a possibilidade e espalhá-lo por tudo em que tocamos.

domingo, 17 de maio de 2009

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Psicologia Feminina!


Trabalhar os conflitos interpessoais e intrapsíquicos, através do próprio apelo pessoal.
A terapêutica vem mostrando a necessidade de um novo olhar da mulher no mundo.
É crescente esse apelo, a consciência mostra e exige que possamos e precisamos assumir nossos desejos e atitudes.
Essa força interna pode ser estimulada, e acaba por resgatar nossa coragem, de assumi-la com alma, do íntimo e para isso reconhecer nossos potenciais e principalmente nossos limites.
Diante das mudanças e desse clamor interno, há uma necessidade de expressão verdadeira de acordo com a natureza feminina, que se confronta com as exigências dos dias atuais e das cobranças sociais.
Esta relação com seu próprio princípio feminino que é controlado por sua própria natureza é na maioria das vezes inconsciente, principalmente por não ter a compreensão consciente de si.
Dar vida ao íntimo é permitir que venha a tona a essência de ser, através da própria força.
É uma função psicológica de alta importância, a função de auto relacionar-se, entre a ponte com o mundo exterior e percorrer o caminho de se encontrar na qualidade de sentir-se consciente diante da aceitação.

Essa tal liberdade!



Essa tal liberdade!


Essa tal liberdade que tanto procuramos, mas que nem sempre ousamos encará-la por não entendermos seu significado, depende do aqui e agora.
O pano de fundo das nossas ações pode estar relacionado com nosso passado, e sempre voltado para nosso futuro.
Deixar o presente passar desapercebido é o que pode nos levar as angústias e medos.
Quando tomamos posse do agora, podemos encarar e enfrentar o resultado, sem nos sentir vítimas, nos responsabilizando, tomando posse das nossas decisões.
Esse diferencial é de enorme importância, observar nossos atos desejados, nos ajuda a aprender e a compreender até onde e como podemos ir, aprendendo nossos valores com as próprias experiências.
Esse momento de agir, colocar-nos em ação, é ter o poder sobre nós mesmos. Isso é uma condição de amadurecimento de forma inteligente, porque no agora estamos de fato, vivendo e vivenciando a realidade.
Normalmente nos pegamos querendo "remodular" o passado ou "controlar" o futuro e assim não percebemos o presente.
Provavelmente seja nesse momento que nos perdemos na incompreensão da nossa impotência, assim nos entregamos a jogar para o destino os resultados da vida, como fatalidades ou determinismo.
Passamos a viver a neurose da frustração de que, o que passou não foi o que desejamos, e por isso o futuro estará comprometido, como se soubéssemos que, o que desejamos traria algo de diferente para nossos planos. Geramos com isso uma forma de conformismo e desânimo.
Viver o agora é somente o que nos cabe, da maneira que podemos, como nosso caráter nos permite, para assim enfrentarmos com maturidade o que virá, desenvolvendo a habilidade de responder para nós mesmos, podendo assumir nossas ações de coração aberto.
Diante disso podemos nos tornar mais fortes e responsáveis de fato, tomarmos as rédeas de nossa vida, sem nos lamentar, enfrentando os resultados.
Enquanto estivermos ocupados vivendo a vida, estaremos agindo com a vida e para vida.

sábado, 2 de maio de 2009

Resgatando a Identidade Feminina

Resgatando a Identidade Feminina

Não precisamos permanecer dominadas pelo arquétipo de uma única Deusa;
nem ter que vivenciar todas.
Definir a si mesma em relação a si mesma, por si mesma
Conheça-te e torna-te o que és!!!
Não precisamos mais viver em comparação aos homens, nem unicamente no mundo das mães,
podemos e devemos nos definir enquanto essência.
Gostaria de convidá-las a um mergulho no Universo Feminino.
Através dos mitos das Deusas, podemos descobrir nosso próprio mito.
Proponho um trabalho em grupo para mulheres interessadas no Auto Reconhecimento.

Esse trabalho visa à Busca Pessoal, por meio de troca de experiências, vivências, interação e união.
Resgatando a Alma Feminina, através dos arquétipos dos mitos, buscar nossa própria Identidade.

Entrem em contato.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Mudanças


MUDANÇAS - NOVA ERA - NOVO COMEÇO
Começar de novo, começar o novo, começar com o novo.
Há que ter espaço para os novos visitantes, novos hóspedes que permeiam nossa mente.
Para isso será preciso desapegar-nos de tudo que num momento foi base.
Com as mudanças, percebemos os papéis diferentes que cabe a cada um, muitas vezes percebemos que não serve mais, não mais como antes.
Nesse "novo começo" temos que decodificar certos papeis; o é ser Pai, Mãe, Irmão, Amigo, Namorado, Marido, Mulher, Filho, Vizinho, Trabalho?
Quando criança tínhamos isso como certo, mas agora com a globalização, tecnologia e inovações, estamos todos nos comunicando com uma rapidez impressionante, fazendo contatos que talvez sem isso jamais faríamos, reencontrando amigos redescobrindo outros tantos, nos comunicamos de acordo com cada momento que estamos vivendo, mandando mensagens de crescimento, auto ajuda, piadas, nos divertindo e ... nos sentindo cada vez mais sozinhos.
Pois essa integração é individual, meu amigo me manda algo mas não sabe do que preciso naquele momento.
Será que é isso mesmo que precisamos, será que essa é mesmo nossa vontade, de ficarmos sozinhos, sem o olhar, o toque, o afago do outro???
Será que não estamos prontos ou somos resistentes às mudanças?
O ser humano é flexível e adaptavél, já moramos em cavernas, não nos comunicávamos, nos adaptamos, enfrentamos muitas mudanças, ocorreram várias modificações, conforme nossas necessidades. Sentimos em algum momento que unidos seria muito melhor, somando seria mais produtivo. Assim nos juntamos.
Cada qual tinha seu papel, os pais podiam ensinar aos filhos a partir de suas experiências, ensinavam a viver para enfrentar lá fora, a sociedade. As responsabilidades faziam parte da vida como coisa natural.
Quando queríamos colo, sabiamos onde buscar e sabiamos que teríamos.
Nossa casa era um porto seguro, independente de qualquer coisa, saiamos de lá para formarmos outra familia. Com isso davámos continuidade ao aprendizado, quando percebemos que aprendiamos mais com os filhos do que ensinavamos.
Agora saimos de casa porque se tornou insuportável a convivência, insuportável ouvirmos assuntos que diferem das nossas idéias.
Eramos mais tolerantes, respeitávamos as diferenças, podiamos nos reunir, mesmo com discussões aprendíamos com todos que nos cercavam, e voltávamos a nos reunir.
Agora, achamos que para nos suportar, por orgulho ou por determinação das mudanças, somos intolerantes.
Não paramos mais para discutir, desitimos na primeira fala contrária a nossa.
Quando erámos crianças brincávamos, pulando, cantando, girando, usando nosso corpo de acordo com nossas emoções.
Íamos para o nosso quarto dormir para descansar do dia agitado que tivemos, não para não ouvir mais nada por hoje.
Tinhamos jardins, sentíamos o cheiro da terra, nossos cachorros eram animais de estimação, companheiros e amigos de muitas horas.
Parece que fomos por um caminho que acabou por negar nossas origens, de precisar acreditar que nos bastamos sozinhos. Pode ser que sim, mas diante dessa escolha, parece que perdemos o contato humano, e sabemos em nossas entranhas que nós precisamos uns dos outros, sim e o tempo todo.
Parece que com essas mudanças estamos deixando tudo ir, tudo parece ter uma importância menor.
Porque com os tempos modernos, pedir ajuda, compartilhar pode significar fraqueza.
Agora parece que só há competição.
Isso gera medo, insegurança.
Várias "doenças" que traduzem o que sentimos, e com isso acabamos nos conformando. Já que não podemos entrar em contato direto com a verdade interna, com o diagnóstico, parece que tudo fica tudo "respondido".
Diante do medo de enfrentarmos nossos fantasmas, nos dopamos com medicamentos, que nos faz dormir, dormir muito, pelo menos temos pseudo-horas de descanso. Ilusão.
Procuramos pela liberdade, corremos atrás investimos nisso, e agora não sabemos o que fazer com ela.
Nos pressionar, nos oprimir, entramos em depressão, auto depressão.
A depressão parece crescer, crescer e crescer em nós, e com isso nos sentimos diminuidos, como humanos e como pessoas.
Será que escolhemos a verdade, a nossa verdade ou temos que ser diferentes???
Será que vivemos de acordo com nossa vontade mesmo, ou não alimentamos a motivação de mudarmos de estação quando a música que toca não nos agrada?
Será que mantemos isso porque a maioria o faz?
Essas são reflexões que devemos fazer, é um compromisso conosco, diário, porque só nós mesmo podemos nos ajudar, o "botão" onde se acende a lâmpada da nossa alegria está dentro de nós, e quanto mais sozinhos nos sentimos mais distante, dificil de ser encontrado.
Escolhemos de fato isso para nós? Isso é que nos está fazendo crescer, amadurecer?
Estamos felizes com o que somos ou nos tornamos?
Bom momentos para reflexões, fica com o travesseiro e durma bem, se puder.