quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Liberdade do Feminino

LIBERDADE DO FEMININO

Partindo do princípio que a família é formadora da nossa primeira identidade social, que o papel da mulher foi estipulado para ser mãe, companheira e todos atributos femininos, pouco sobrou para a mulher como indivíduo integrador de suas próprias potencialidades e do uso natural de sua intelectualidade.
A mulher precisou passar por muitas tarefas que exigiam o máximo de si para poder perceber o quanto era capaz.
Num sistema patriarcal, a mulher sempre foi submetida a "acatar ordens" e desempenhar "papeis" segundo a ideologia dominante.
Como num confinamento do sexo feminino, em uma relação limitada, pela diferenciação sexual, traduziu-se em desigualdade de status e poder.
Um novo pacto da cultura com a natureza é o que levou a repercutir na renovação desses termos. A libertação do prazer e do desejo das mulheres constituiu a grande ruptura na história feminina.
Descobertas científicas, mutações tecnológicas, alterações importantes dos quadros da referência sócio-cultural e emergências de novas explicações e aspirações.
A rotina a ser vencida, carregada de obstáculos sociais, a assimilação da cultura e do conhecimento, o compromisso sócio-profissional, o compromisso de ser mãe e muitas vezes em choque com outras possibilidades, nos leva a repensar e a nos reposicionar perante a vida.
A discordância da alma com essa imposição, passa a ser um fator primordial diante dos questionamentos, das dúvidas e nas alianças que integram aspectos do inconsciente, que traz à tona e abre espaço para a necessidade de libertação e o desenvolvimento da consciência.
A feminilidade restrita ao lar, foi dando à mulher, através da dor, enquanto sub-julgada, condições de perceber essa diferença e de se dar conta do seu potencial; a mulher foi se percebendo como indivíduo que tinha direitos e até deveres consigo de ser plena e total.
Foi preciso transgredir alguns valores para que a sociedade também as percebessem. Foi preciso procurar uma nivelação, as pioneiras dessa luta, pagaram o preço, eram vistas como "mulheres masculinizadas" e isso as permitiu entrar num mundo tão fechado e poderoso.
O feminismo iniciou uma reviravolta, virou os valores vigentes de "cabeça pra baixo". As mulheres foram a luta!
Saindo dos limites da casa, do lar, dos filhos para se encontrarem em outras atividades fora de casa, mesmo assim em desvantagem, mesmo entrando no mundo do trabalho, mostrando-se intelectual a mulher "não podia errar, nem nunca desistir", seu sucesso passou a ser obrigatório mesmo carregado ainda de culpa.
Com sua força e persistência, não mais sozinha e nem confinada a serviços caseiros, conquistaram sua verdade interna, de ver-se capaz de conquistar o mundo e sua independência com todos atributos de mulher.
A mulher atual recuperou o que estava esquecido, ou escondido, em direção a um novo padrão de consciência.
A mulher atual não quer ser igual ao homem, que ser e exercer sua feminilidade com suas qualidades inatas e ser respeitada como indivíduo, assumindo seu papel de importância na sociedade. Agora se vendo com outros olhos, encontrando sua individualidade, sua liberdade e com isso sua independência, assim se tornando companheira por opção, e livre para fazer suas próprias escolhas. Salve!

...essa conquista positiva reflete o seu lugar na sociedade, e de Alma a mulher sabe que pode ser livre?
...ela vive essa liberdade?
...se permite reconhecer-se?
...ou será que entrou em outros novos padrões?
Vamos refletir?

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Amor por mim? É possível...

Amor por mim? É possível...

Muito se ouve falar sobre auto-estima, a primeira coisa que nos vêem a cabeça é a questão física, o rosto, corpo a aparência.
Diante de um trabalho psicoterápico, essa é a última questão a ser trabalhada.
Cada qual traz em si, sua fragilidade, suas feridas, suas decepções, suas mazelas, suas dúvidas.
Conforme o processo vai se desenvolvendo, se aperfeiçoando, tomando sua forma necessária percebemos que tudo está diretamente direcionado à auto-estima.
Que passa a ter um outro foco, o quanto “me amo”, o quanto “me apóio”, o quanto estou do “meu lado” em qualquer situação, o quanto “me assumo” em minhas verdades, o quanto “me aprovo”, o quanto “me considero”, o quanto “me admiro” e o quanto “me enalteço” em todas as circunstâncias e situações que acontecem em minha vida.
Para isso tudo é preciso uma grande disposição de “me perceber”, “me conhecer” e “me aceitar”.
Quanto mais próxima de “mim” mais sei das “minhas” sensações, de como meu corpo me responde, do que preciso, quanto mais consciência e lucidez tenho dessas sensações, mais ligada a essas questões “estou”.
Só posso saber de “mim” se olho e vejo, se sinto e respondo, se amparo e me cuido.
Todas essas feridas, confusões que me rodeiam passam a ter respostas e assim passo a compreender naturalmente quem sou, o que sou, como posso ser, até aonde vou, quanto e como parar.
Sem essa atenção especial, falta algo de mim para mim, não estou me alimentando de mim.
A partir das minhas experiências profissionais e pessoais, conclui que falta de auto-estima, tem muito mais a ver com “minha insegurança” pessoal, insegurança de ser eu mesma.
Qualquer decisão, iniciativa, posição, resolução que eu venha a tomar, tem muito mais a ver com a Auto-Estima do que, se me acho bonita ou feia, atraente ou insignificante.
A beleza relacionada à auto-estima é a beleza interior, tão interior que não tem a ver com julgamentos externos, com o que a sociedade espera ou com quem e o que aprendemos ser e ou fazer “o certo.”
Quando “me nutro de mim”, nutro minha estima verdadeira.
È quando eu sei e posso usar “meu termômetro” interior aquele me dá a sensação de certo e errado dentro do que é possível para mim e que me faz sentir segura.
Há muita diferença entre eu tomar posse das minhas ideias e assumi-las quando estou de acordo “comigo” do que quando todos me mostram ou me dizem o que o melhor.
O arrependimento não aparece quando “eu” decido por algo, sem influência, aparece sim, quando não me ouço, não me dou o valor ou não me reconheço diante do resultado.
Auto-estima é uma questão de postura interior, de amor próprio, de autoconhecimento, de reconhecimento de si e da auto-aceitação.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Aconselhamento Psicológico Metafísico



“Um terapeuta tem que ser humilde, tem que ser amigo. Ele não é um padre, não está lá para ditar sua vida. Ele está lá simplesmente para ficar a seus pés. Ele não tem que andar por você.

Se você cai, ele está lá para ajudá-lo a se levantar novamente. Você tem que andar pó si mesmo. Todo mundo tem que andar por si mesmo”
OSHO
Aconselhamento Psicológico Metafísico.
Um olhar para o “homem como um todo”.
Visa buscar o equilíbrio físico, emocional, mental, espiritual, energético e psíquico.
Aconselhamento Metafísico tem como objetivo trazer para a consciência o que acontece psiquicamente diante de um fato real e concreto, porque podemos muitas vezes abarcar inúmeras outras experiências traumáticas ou não, somando-as, dando um peso muito maior e transformando-as em maior sofrimento.
Cabe a nós poder ver o plano e o fundo, aprender a dar importância ao que mais nos chama atenção, diferenciando o que é atual e real do que supomos que seja, do que guardamos internamente, preenchendo e carregando nossa “bagagem” com acúmulos.
Poder perceber e mensurar essas sensações, com discernimento e aceitação. Encarar nossas possibilidades e desenvolvermos a capacidade de dar atenção ao que realmente é relevante.
Este é um processo de autoconhecimento mais direto, mais objetivo, escutar o que se fala e ver o que olha, essa é a busca com a intenção do encontro.
Olhar para si por completo, com os devidos cuidados dedicados a quem se ama.
Todos os cuidados pessoais, desde o físico no sentido de se tocar, se sentir, reconhecer sua forma, seu cheiro, seu tamanho, suas possibilidades e incapacidades com naturalidade com aceitação. Ficamos do nosso lado, ao nosso favor, sendo sempre nosso melhor amigo.
Nós não precisamos ser “consertado”, somos o que somos e, quanto mais percebemos isso em nós, mais próximos e prontos estamos para dar as re-significações necessárias a respeito de nossas de crenças e de nossos padrões de pensamento.
Essa compreensão incondicional nos aproxima da nossa ALMA, ou ESSÊNCIA. Acolhendo a Alma poderemos nos encontrar por inteiro e decodificar nossos sentimentos e nossas emoções. Organizando-as para assim colocá-las em seus devidos lugares, sentindo-as mais de perto e dando-lhes o peso devido. Assim nos prevenimos pessoalmente das angústias, do sofrimento e muitas vezes do comodismo.
Responsabilizarmo-nos pelas de nossas impressões, intuições, aceitando nossas próprias condições em qualquer situação, é de uma importância inigualável diante de nossas escolhas. Assim com maior naturalidade poderemos rever o que é o nosso, de fato coerente.
Aprendendo a ser seu próprio terapeuta, você nunca se sentirá ou estará sozinho. Você se tornará em seu melhor, sua melhor companhia.

sábado, 5 de novembro de 2011

O ENCONTRO PESSOAL



Retomando meu Blog, quero continuar contando com a participação de todos que me acompanham e compartilham esses momentos comigo.

Há um pedido de urgência nas questões trazidas pelos pacientes, urgência de compreensão de administração do "caos" no momento na procura de ajuda.

Tenho a intenção de atualizar a forma dos atendimentos, me servindo obviamente de toda teoria estudada, pesquisada e assimilada, levando em conta a troca, a empatia e a cumplicidade existentes entre paciente e psicoterapeuta.

Nem sempre somente ouvir ou servir de reflexo como um espelho trás o apaziguamento necessário para a própria compreensão.

Trago nesse artigo, minhas escolhas e os porquês.

Gostaria de continuar trazendo minhas experiências e mais o aprendizado de vida que tenho obtido com os pacientes de forma mais dinâmica e objetiva.

Minha busca pessoal se deu desde que percebi que existia, isso desde criança. Cursei a faculdade de Psicologia com intuito de tentar compreender o que significava de fato, tudo o que sentia. Muitas vezes, minhas percepções e continuam sendo diferente das dos outros. Considero fundamental o AUTOCONHECIMENTO.
Penso que todos precisamos nos conhecer, internamente, procurar entender o que se passa conosco a cada situação, sem comparações. Acredito que não devemos aceitar os "uniformes" que nos são oferecidos para que todos sejamos iguais. Como se a mesma "veste" servisse para todos, sem que isso trouxesse algum problema.
Ao longo dessa jornada, entendi que cada um de nós é único e genuíno. É somente através do autoconhecimento que poderemos nos compreender e nos aceitar para vivermos da melhor maneira possível.

Esse é o caminho de quem deseja "SABER-SE".

Durante a faculdade, percebia que muitas questões eram trazidas como fatos,situações e circunstâncias, mas as respostas e como administrá-las ainda deixavam a desejar.

O foco na situação vivida no momento da procura por ajuda psicológica, poderia desencadear a real queixa. Por isso me voltei a procurar qual método seria mais eficiente para esse acompanhamento, e precisava ser coerente com a minha maneira, meu temperamento , em que eu pudesse dar mais de mim, através das minhas próprias experiências, sem “ter que” entrar em nenhum padrão, senti-las de verdade, como elas foram encaradas e administradas por mim.
Jamais deixando teoria de lado, eu precisava buscar algo que respondesse aos atendimentos, ou o auxilio a quem procura mais dinamicamente.

Minha Pós-graduação em Psicoterapia Psicodinâmica Breve, intervenções terapêuticas com objetivos delimitados, me ofereceu uma resposta de trabalho mais objetiva. Encontrei uma maneira de entrar em contato com os conflitos atuais trazidos, e trocando-os de forma mais dinâmica. Mas não menos acolhedora.

Por isso me empenhei e me envolvi com identificação enquanto extensão Universitária nos Principios do Raciocínio Clínico de D.W.Winnicott apoiado na teroria mãe-bebê = terapeuta-Paciente.

Ainda procurando mais objetividade, e compreensão do todo, através da experiência com pacientes, percebi uma demanda ampliada, carregada "outras" questões, não totalmente ou somente psicológicas, me propus a fazer um curso de Aconselhamento Psicoterapêutico Metafísico,que trouxe uma visão da possibilidade da “re-estruturação mental”, partindo da lucidez e assertividade e do auto respeito, no contexto psicológico, através da identificação dos padrões mentais, teoricamente sempre focados no aqui e agora, com maior realidade.

sábado, 13 de agosto de 2011

DIA DOS PAIS



PAI

Um homem para chamar de amigo.
Aquele que me desejou, que pediu a Deus por minha proteção antes mesmo de me conhecer.
Aquele que se preocupou para me receber, independente de como eu viria.
Um homem que aprendeu a ser mais homem por minha causa, sei que dorme e acorda pensando em mim, e que demonstra o quanto sou importante em sua vida.
Um homem que percebo como amigo, que reconheço como parte de mim, que me assiste em todas as situações da minha vida.
Foi o primeiro a me ouvir chorar, me consolou e me ensinou as primeiras palavras, repetindo-as várias vezes até que eu aprendesse.
Um homem que esteve presente, desde meus primeiros passos, cuidando para que eu não me machucasse nunca.
Que sempre vibrou com minhas conquistas, sempre torcendo por mim.
Um amigo que está sempre ao meu lado, mesmo quando estamos distante, sempre me deu a certeza de que posso contar com ele em qualquer momento e em qualquer situação, que mesmo as vezes não tendo palavras, sabe dizer muito com o seu olhar, um olhar de aprovação de orgulho, até mesmo quando preciso, um olhar de crítica.
Aquele que me ensinou a caminhar na vida, através do seu caminho, que me mostrou e me ensinou a seguir em frente, para eu nunca desistir, e também a importância de que muitas vezes é preciso recuar.
Por vezes o achei inadequado, até intransigente, agora de repente me pego fazendo ou dizendo as mesmas coisas que ele, porque sempre segui seus passos, e em muitas ocasiões o seu modelo.
Muito do que sei sobre a vida, os valores que me passou, eu os incorporei, sei que aprendi muito com ele. Sei que sou uma extensão sua.
Com você ao meu lado, a minha disposição, sempre junto comigo, me sinto muito mais forte.
Você Pai é meu porto seguro.
Aprendi a confiar no seu amor, mais ainda na sua maneira de amar, e por isso sei que é verdadeiro e incondicional.
Um homem que me ajudou a crescer e a fazer de mim quem eu sou.
Uma pessoa que sei que realmente posso chamar de Amigo, no sentido mais profundo da palavra.
Meu pai, meu amigo, meu companheiro.
Esteja você onde estiver, sou lhe grato por tudo e peço a Deus que lhe abençoe, como você sempre fez comigo.

Feliz dia dos Pais.

Mara Regina Garcia Gengo

domingo, 3 de outubro de 2010

Auto Imagem!

Auto-Imagem - Auto-Estima - Auto-Aceitação


Auto-imagem, se dá por aprendizagem. Refere-se ao nosso retrato mental, construido e baseado

em vivências e experiências passadas. Estimulos presentes para expectativas futuras.

Quanto mais real essa imagem de identificação e aceitação da mesma, maior facilidade de se comportar diante da vida.

Nós procedemos a partir da maneira que nos consideramos.

A auto imagem por se aprendida, é mutável.

O cérebro não dita o que é bom ou ruim, bonito ou feio, melhor ou pior. O cérebro identifica e codifica o que sentimos em relação a emoção que alimentamos, "ele" realiza nossos sentimentos.

Sentir-se é palavra BASE da auto-aceitação.

Quando pensamos em auto-imagem, vem a mente a estética fisíca, esse é o primeiro código que acionamos ao cérebro, ele obedece. Não há correção física antes que haja uma correção psicológica de valores, principalmente do auto valor.

A chamada beleza ou perfeição é surperficial, por isso não garante auto aceitação, a busca constante na melhoria da forma ou da estética é ilusoria, se não tem conteúdo no interior da embalagem.

A auto-imagem deturpada tráz grande insatisfação, percebemos que mesmo as pessoas que procuram cirurgias plásticas acabam por se ocupar disso de maneira constante, "ainda não está bom" e continuam procurando por algo que não existe: a felicidade de fora para dentro.

A insatisfação as fazem sentir-se normalmente inadequadas, incapazes, reijeitadas, e não se percebem que por elas mesmas.

Por nunca estarem prontas, nem satisfeitas consigo, por não se reconhecerem, perdem sua intenção de merecedoras, acabam por punir-se e se sabotarem.

Se nos sentimos frágeis emcionalmente nos tormamos reativos, vulneráveis, não nos sutentamos. Isso gera um grande sofrimento que é alimentado por uma "esperança" de alcançar algo que nos satisfaça, mais e mais.

Cada vez que desconfiamos da nossa capacidade de superar obstáculos, cultivamos sentimento

de covardia interior, nos diantanciamos de nós, bloqueamos nossas emoções, ficamos paralizados.

Não queremos pensar no que sentimos, em geral temos dificuldade de lidar com nossos sentimentos sem julgá-los.

Para isso é preciso exercitar a autocompaixão. Isso ninguem nos ensina é também auto-aprendizagem.

Só a verdade nos organiza. Nossa auto-imagem dita nosso destino.

A face física não é verdadeira, verdadeira é a face interior.

Precisamos olhar mais no profundo da nossa imagem, e perceber e aprender a valorizar nosso conteúdo, esse sim nos dá força e coragem de nos "bancar" pelo amor próprio.

É preciso exercitar sermos nossos melhores amigos.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Indignação 2010.

A partir de tudo que tenho ouvido e lido a respeito do nosso país, me pergunto: porque tanta ingratidão que eu mesma tenho em relação ao meu país? Tudo está tão claro, tão perto, tão visível e eu aqui me preocupando.
Talvez esteja tão voltada para o meu umbigo que acabo nem percebendo que a “Salvação” existe e que está aí, na nossa cara. Quão ingrata eu sou.

Doce ilusão querermos pensar, não está em minhas mãos nem nas suas, está nas mãos dos nossos “salvadores”.

A espera do Messias nos faz tão cegos pela esperança da libertação que acabamos por nem perceber que “ele” já está entre nós e, ainda assim não acreditamos, não o sentimos. Quanta insensibilidade!

Relaxem todos. O fim do mundo que se anuncia para 2012 deve ser isso, pelo menos em nosso País, afinal sempre ouvi dizer que o Brasil seria o “Celeiro do mundo”. Por muitas vezes refleti sobre essa frase, então afinal entendi. O final do mundo não será para nós, para nós privilegiados, brasileiros, alias como Deus o é.

O final do mundo, para nós que “não desistimos nunca”, será o final das privações. Será de iluminação, de agregação, pois temos gênios intelectuais, gênios enviados repletos de sabedoria e de boas intenções. Esses que comandarão uma massa, tão esperançosa, tão sofrida e sacrificada. Isso parece ser bom, digno, como toda vitima sabemos que em algum momento é chegada a hora da recompensa, provavelmente ninguém o disse antes porque estavam aguardando o momento certo.

Somos filhos da pátria, e como filhos temos que ser educados e preparados para seguir aos nossos “pais”, afinal eles sempre estão certos, é deles que vem os modelos para nossa identidade.

Talvez na adolescência até poderemos ousar contestar suas idéias e ideais, para que sintamos ou conquistamos nossa própria identidade e assim descobrirmos nossa individualidade.
Individualidade? Ai deu medo... mas isso requer tempo de maturação, tempo de preparação, e além de tudo dá um trabaaalhooo...

É tão mais fácil recebermos prontas as idéias, as soluções dos nossos problemas, afinal quem sabe dos nossos problemas não somos nós, que ousadia, são eles, afinal “pais” que não percebem os filhos agem assim.

Quando estão com frio nos agasalham, quando estão com fome nos alimentam... Opa! Estou falando de uma simbiose diante de uma dependência absoluta, para serem pais “suficientemente bons” deveriam nos levar para uma independência mesmo que relativa, apesar de termos pessoas especiais que se diferem dessa condição. Sim os que estão prontos, se bastam por si só, e ainda dão conta de nós, pobres mortais do berçário.

Para que crescer, não é? Qual a vantagem nisso? Ter que pensar, refletir e diante de tantas opções “uma melhor que a outra, inclusive” ter que escolher, e pior ou o mais pesado, ter que se responsabilizar por essa escolha e ainda por cima, arcar com as conseqüências, ter que assumir o erro, aceitar e reparar esse erro, ou até aprender a se elogiar quando acerta. Se elogiar? Como fazer isso?

É... fazer isso não é fácil, dizem que para poder fazê-lo é preciso ter auto-estima, mas afinal outra dúvida, o que é mesmo auto-estima? Acho que não nos ensinaram, ou não soubemos aprender o significado dessa tal “auto-estima”. Ah então não importa, depois de uma maneira ou de outra entenderemos! “Eles” nos mostrarão o que é! Eu ouso pensar que seria não sentirmos fome, afinal eles nos “dão” comida. Não sermos ignorantes, afinal “eles” nos darão diplomas, de uma maneira até sem muita implicação com o assunto escolhido, “eles” nos darão empregos com carteira assinada, mesmo que seja por uma semana. Afinal são os números que contam. Temos que ser gratos, muito gratos.

Auto estima então deve ser isso, ser grato porque afinal de contas queremos ser salvos e felizes e a felicidade de um povo está na mãos “deles”, dos que comandam nossas mentes. É porque é!
Ah também não adianta tentar ser um filho rebelde, eles te calarão, com a frase dos “sábios”...
“façam o que mando, não façam o que faço”. Afinal, eles são os escolhidos, que olham de cima para baixo, não adianta querer levantar e voz nem muito menos a cabeça.

Deve ser por isso que quando assistimos aos chamados “debates” totalmente civilizados, que de debate não tem nada, vejo somente uma vitrine de repetições e mesmices onde ninguém ouve ninguém, muito menos as perguntas. O que passou, passou; deixem pra lá, afinal não falta mais nada tudo está perfeito, agora é só melhorar. O futuro é que conta, deve ser por isso que nos pegamos divagando, ou até mesmo delirando, com tantos números e maravilhas. Nós nunca nem tivemos o trabalho de perceber. Quanta ingratidão.

Falam bonito, então devem estar certos.

Por fim, é melhor acharmos que entendemos, e partirmos para a escolha.

Estudar a política do País, entender o que pode ser feito. Nem pensar!

Mesmo porque não temos tempo para isso, deixamos para eles, então saímos todos felizes, marchando para a “democracia obrigatória” com a esperança de que realmente a mudança está em nossas mãos... e assim viveremos felizes para sempre.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A descoberta!!!


“...Existe um Mago dentro de cada um de nós, que tudo vê e tudo sabe.
O Mago possui o segredo da imortalidade, observa o ir e vir.
Sua alma habita as esferas de luz.
O cenário muda, o observador permanece o mesmo.
Para a Luz da consciência tudo está vivo, é um campo, que contém as correntes do conhecimento que são eternas e circulares eternamente.
Existe dentro de nós um manancial de vida, onde podemos nos purificar e nos transformar, assim dirigimos nossa realização.
O Mago não tenta solucionar o mistério da vida.
Ele está aqui para vivê-lo.

Os “Buscadores” nunca se perdem, pois o espírito está sempre acenando, para que assim percebam as pistas do caminho, onde existe uma gruta, que guarda o segredo de cada um.
Essa gruta é o próprio coração, que é o lar verdadeiro...” Autoconhecimento.

Tarot Egípcio -

Astrologia – Mapa Natal – Sinastria – Previsões.

Mara Regina Garcia Gengo – Psicoterapeuta – Astróloga – Taróloga.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Todos no mesmo Barco



Estamos no mesmo barco.

O encontro verdadeiro da psicoterapia, é de afeto e empatia humana entre pessoas que se olham e se sentem.
O terapeuta tem um papel de facilitador, de olhar com outros olhos para as aflições de seus pacientes.
Costumo dizer que vamos brincar de montar quebra-cabeça, paciente trás as peças que estão embaralhadas, juntos colocaremos no chão para montá-lo com coerência, quem sabe onde cada peça se encaixa é o paciente que pode estar confuso quanto a isso.
Como facilitador e observador, que joga no mesmo time, ajudá-lo a perceber que certas peças não se encaixam mais, ou nunca se encaixaram onde ele insiste em colocá-la.
Essa orientação é em conjunto, precisa fazer sentido e é ele, o paciente quem as colocam no devido lugar.
Penso que diferente disso realmente não é verdadeiro, palavras e coragem de nos mostrar como seres comuns, quem faz dessa profissão um sacerdócio, sem se separar das mazelas da vida, estamos numa mesma jornada, e somente compartilhando cresceremos juntos.
É totalmente perceptível, quando agimos nos colocando nas mesmas situações, ou trocando experiências parecidas, podemos perceber a expressão de alívio e, de confiança que cresce “luminosamente” diante de seus olhos, assim podemos todos nos sentir acolhidos e em casa.
Com essa empatia alimentada, pela unicidade, parece sentirem que temos uma "bóia" de reserva, que os fazem sentirem seguros e confiantes.
E assim através da troca humana de entrega e confiança, com acolhimento, a entrega a si mesmo acontece . Requisito primordial para o processo de Auto conhecimento e conseqüentemente de auto-ajuda.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Aguardo contato



Mara Regina Garcia Gengo

Psicóloga Clínica Pós Graduada em Psicoterapia Psicodinâmica Breve


Psicoterapia Breve: constitui-se de intervenção terapêutica com tempo e objetivos limitados. Estes objetivos são estabelecidos a partir de uma compreensão diagnóstica do paciente e da delimitação de um foco através de estratégias clínicas.

O estabelecimento da estratégia na condução do processo terapêutico, resulta do levantamento da queixa apresentada pelo cliente, dos motivos da procura e da identificação dos padrões recorrentes de sua conduta.

O planejamento será estruturado com a “eleição” do foco, que terá a concordância do cliente quanto aos objetivos pretendidos, bem como o tempo e as intervenções.

Aconselhamento Metafísico Transenergético:

Tudo que é vida merece sempre uma nova leitura.

A pessoa em transformação, o “saber” traz melhoras. Você como instrumento do seu trabalho é um processo de atualização no conhecimento, no auto conhecimento, escrevendo seu roteito de vida.

Saber que podemos nos libertar da mente, caminhando com lucidez para uma nova estruturação, aprendendo a nomear os sentimentos.

Lidar com a imensidão do ser, dimensão existencial, vivenciar as experiências da vida num sentido mais amplo.

Leitura Metafísica da saúde: Estados interiores que geram doenças.

Retomar o contato com o seu corpo. Confiar nesse sistema e saber utilizá-lo.

Lidar com o universo intuitivo.

Desbloquear e ativar os verdadeiros sentimentos a partir da sensibilidade.Identificar os padrões mentais que fazem com que repetimos ações.

Atingir a consciência plena de si mesmo.

O corpo fala, precisamos ouvi-lo.

Quais são esses mecanismos?O que cria bloqueios?Como percebê-los?


Psicossomática: A doença como caminho do auto conhecimento. Nossa personalidade definirá o nosso modo de agir, reagir e enfrentar as circunstâncias.A avaliação subjetiva que fazemos das situações, através da sensibilidade pessoal diante da vida exerce um efeito atenuante ou agravante desses eventos.

A forma mental de enfrentarmos as situações se dá diante de uma resposta emocional resultante da avaliação que fazemos da nossa realidade, essa indicará a “escolha somática” com a qual extravasaremos a emoção, isso dependerá de fatores ou mecanismos de defesa, desde os mais somáticos ou mais psíquicos.

Ao entrarmos em contato com esse processo decodificaremos com maior facilidade quais são esses mecanismos.


Transtorno Alimentar – Bulimia - Anorexia: Um grito interno que "quase" ninguem pode ouvir.

Essa "briga" é comigo ou com os outros?

Trabalho Psicoterápico individual e/ou grupo.

Escola de pais: Todos sabemos das inúmeras questões relacionadas à educação dos filhos e sentimos a responsabilidade que nos cabe nesta etapa da vida.Participar do universo dos filhos, podendo decodificar suas necessidades, sem o dever, culpas ou auto cobranças. Caminhando juntos e aprender um com o outro, isso requer o auto conhecimento.

Identidade Feminina: Diante das mudanças, do pedido da alma, a necessidade de expressar-se através das condições exigentes dos dias atuais versus a necessidade interior de viver de acordo com a natureza feminina.
Esta relação com seu próprio princípio feminino é o estado que a controla do fundo de sua própria natureza, pode estar muitas vezes inconsciente de que seja isto que controla, por não ter compreensão consciente de si mesma.Dar vida ao íntimo, através da própria força, é uma função psicológica de alta importância, essa função de auto relacionamento, é a ponte com o mundo exterior na qualidade de sentimento consciente aceito.

Psicologia feminina: trabalha sempre os conflitos inter pessoais e intra psíquicos, e pelo próprio apelo pessoal, a psicologia vem nos dizendo da necessidade de um novo olhar, a mulher no mundo. É crescente esse apelo, a consciência mostra que podemos assumir nossos desejos e atitudes.Essa força interna pode ser estimulada, facilitando nossa coragem de assumir a alma, o íntimo e para isso reconhecer-nos em potenciais e principalmente dentro dos nossos limites.
Workshops - temas Psicológicos diversos: Dinâmicas e Vivências

ASTROLOGIA: Astrologia estuda as influências dos corpos celestes sobre a vida e o comportamento do homem. Cabe à psicologia a inter-relação que vem somar-se ao mesmo interesse, o individual influenciado pelo mundo em que vivemos e nas relações que desenvolvemos.

Por isso, me permito olhar para a astrologia fazendo um elo com a psicologia, como um instrumento auxiliador no processo psicoterápico, podendo indicar um caminho, como um recurso de observação da identidade e personalidade, de como uma pessoa pode se utilizar com consciência de seu potencial.

Numa leitura conjunta e interligada, facilitará a proximidade de contato para o autoconhecimento.A astrologia passa a ser uma ferramenta que facilita o estudo do padrão das funções, personalidade e seu desenvolvimento da consciência e do ego.

O mapa astrológico apresenta a individualidade em potencial e assemelha-se à psicologia quando traz as possibilidades, limites e tendências que podem ser observadas, conscientizadas e possivelmente trabalhadas.




segunda-feira, 25 de maio de 2009

Você tem medo de sentir medo?

Você tem medo de sentir medo?

O medo pode ser entendido como um elo entre referênciais de qualquer emoção desagradável frente a um estímulo externo.

É a ausência de confiança, o desconhecimento da verdade, pavor, aflição, desassossego.
Acontece quando nossas fantasias parecem reais, sofremos e o vivenciamos por suposição, na maioria das vezes.
O medo nos remete a uma situação de solidão frente ao incontrolável, é essa sensação que nos enfraquece. Sem forças para reconhecer nossos limites, assim nos aventuramos pela imaginação.

O medo nos fecha a porta para a vida, nos impede de ir à frente, com a mesma força que escolhemos imaginar o que pode acontecer, acabamos vivenciando o temido, sofrendo todas as conseqüências antes mesmo do acontecido, na maioria das vezes sofremos a nossa própria fantasia.

Há medos que tentamos evitar, há medos concretos e medos que nem sabemos ou entendemos de que, e o porque.

Quantas vezes nos pegamos encarando situações reais, que se pensadas se estampariam como monstros em nossas mentes e, diante da situação percebemos que damos conta, o enfrentamos melhor e bem mais fácil do que temíamos de uma maneira nunca imaginada.

O organismo desencadeia sintomas com uma função importante para a sobrevivência. Como um alerta em situações que devemos ter precauções. Pela inteligência e maturidade.

O medo imaginado é o que nos coloca em uma luta constante na tentativa de evitar a dor de viver.

Em qual momento em nossa vida adquirimos essa sensação de fragilidade, tão grande que abrimos mão de continuarmos por algo que nos assusta de tal maneira que o próprio corpo físico grita de dor e desespero?

A busca de respostas, ou o próprio medo de sentir medo, transforma qualquer razão em um turbilhão de pensamentos de insegurança, que cada vez mais e mais parece nos ameaçar.

Uma sensação insuportável nos distancia da realidade, fazendo crescer nossas fantasias e nossa impotência.

As respostas procuradas parecem não ter lógica, então preferimos nos “proteger”, evitando a qualquer custo esse enfrentamento. Para isso pagamos o preço de nos sentirmos anulados diante da vida.

Diante da observação da realidade, detectando as causas das fantasias, podemos encarar essa fragilidade com inteligência e razão.

O poder que temos para nos destruir pode ser o mesmo poder que usaremos para nos “salvar”.

Liderança e relacionamento interpessoal


Liderança e relacionamento interpessoal

Liderar significa estar em comum acordo.
Só se lidera uma equipe quando esta está engajada num mesmo objetivo, para isso é necessário haver empatia de valores.

É fundamental que o líder saiba de suas próprias habilidades e limites, para que com inteligência e sensibilidade possa perceber os potenciais de cada um.

Há os lideres natos, que são escolhidos pela vida, pelos grupos, pelo carisma, muitas vezes até “sem querer”, adotam essa função por osmose. E da mesma maneira lidera pela confiança, pelo poderá ele atribuido.

Um líder se relaciona como um amigo, deve sentir que pode contar com a confiança e motivação de todos que estão na mesma empreitada. Ser compassivo, sem precipitações e pressões diante de decisões importantes. O valor dessa união se dá através do vínculo, inclusive emocional, estabelecido.

Crer no que está liderando é essencial.

Um líder consegue o êxito se realmente fizer com que sua equipe sinta o motivo dessa união, levar as condições onde parece não existir, ligados ao mesmo interesse. Seguir a frente, como quem carrega uma bandeira, demonstrando claramente sua intenção de objetivos e resultados com disposição, colaborando e lidando com o inesperado.

Agregar todos como um grupo, sem deixar de perceber a individualidade dos membros dessa equipe. O líder é o parâmetro que o grupo usa para medir sua criatividade, ousadia, integridade e respeito.

A comunicação é um fator essencial para isso. Saber ouvir e sentir que é ouvido. Deixar claro a importância da troca de idéias democraticamente.

Um líder não precisa e nem tem que mandar, não precisa e nem tem que exigir.
Precisa orientar, guiar, caminhar junto, proporcionando a cada um a sensação de sua importância e responsabilidade.

Responder pelo seu grupo, com total segurança.
Para isso é fundamental auto conhecimento, pois são nas relações que aprendemos sobre nós mesmos. Auto confiança facilita o desenvolvimento de competência e talento.

Ciúme: amor ou posse?

Ciúme: Amor ou Posse?
Uma pergunta.
Sobre assuntos distintos.

São de diferentes dimensões, emocionais e sentimentais. O senso comum responde a todos como se fossem iguais, ou correlatos.

Ciúme pode ser comparado a um conflito psíquico, complexos, compulsão que podem ser denominados como algo fora de controle, exageros de pensamentos obsessivos e muitas vezes, até devaneios.

Ciúme tem a ver com paixão, que quer dizer um olhar, um sentir cego para nós mesmos, é a impossibilidade de não podermos nos ver, e refletimos no outro o que admiramos em demasia em nós, ou em nossos sonhos de ser.

Com o ciúme fantasiamos um relacionamento de uma via única, por isso é difícil nos desligar, nos trás uma sensação de algo perigoso em que sentimos prazer mesmo que mesclado de dor e quanta dor.

É um apelo de um apego infantil, uma atração que nos faz escravos, que nos prende, é o oposto do que pensamos, com a intenção de segurar, quando nós quem ficamos presos.

O ciúme é uma distância de si mesmo, uma solidão diante de uma ilusão.

Posse é imaginar que algo me pertence e que está ao meu bel prazer, que deve explicações, que deve suprir minhas necessidades e expectativas.

Podemos confundi-lo com posse, em ter, em obter, em possuir, estar sob minha guarda, o outro não existe somente, a sensação de poder.

De tal maneira que não se percebe o outro como realmente é e, diante disso nem a si mesmo.
Há necessidade de controle, de auto-afirmação.

Esse poder sobre o outro a faz entrar em padrões “de ter que manter” e que acaba causando sofrimento. Novamente, uma solidão diante de uma ilusão.

Amor é algo sublime, superior que nos faz sentir liberdade e confiança e, essa não vem de fora, não vem do outro. Está dentro de si mesmo.

O amor não necessita de ninguém, é um sentimento individual algo único que pode ser compartilhado.

O amor não teme, não tem apego nem a sensação de poder. Sentimento do coração, da alma, independente até mesmo da troca, é intimo e individual.

O sentimento do amor não nos faz perder a identidade. Vivemos somente a realidade.

Essa é a importância de nos auto-conhecer, ser quem somos, saímos da hipocrisia do esperado, rompemos a barreira da ilusão, sentindo o outro como acréscimo em nossa vida. O ser amado tem uma importância incalculável. Mesmo distante ou separado o sentimento do amor não é abalado.

O que acrescentamos e vivenciamos através dos acontecimentos não tem mais a haver com o sentimento de amar.
O amor tem seu lugar específico, pode ser transformado, mas não anulado.

O amor não é somente um estado de espírito, é algo maior que nos faz voltar para nós mesmos, percebermos nossa sensibilidade, que nos facilita a compreensão do bem querer e com isso a possibilidade e espalhá-lo por tudo em que tocamos.

domingo, 17 de maio de 2009

Faça sua inscrição para as próximas palestras


Psicologia Feminina!


Trabalhar os conflitos interpessoais e intrapsíquicos, através do próprio apelo pessoal.
A terapêutica vem mostrando a necessidade de um novo olhar da mulher no mundo.
É crescente esse apelo, a consciência mostra e exige que possamos e precisamos assumir nossos desejos e atitudes.
Essa força interna pode ser estimulada, e acaba por resgatar nossa coragem, de assumi-la com alma, do íntimo e para isso reconhecer nossos potenciais e principalmente nossos limites.
Diante das mudanças e desse clamor interno, há uma necessidade de expressão verdadeira de acordo com a natureza feminina, que se confronta com as exigências dos dias atuais e das cobranças sociais.
Esta relação com seu próprio princípio feminino que é controlado por sua própria natureza é na maioria das vezes inconsciente, principalmente por não ter a compreensão consciente de si.
Dar vida ao íntimo é permitir que venha a tona a essência de ser, através da própria força.
É uma função psicológica de alta importância, a função de auto relacionar-se, entre a ponte com o mundo exterior e percorrer o caminho de se encontrar na qualidade de sentir-se consciente diante da aceitação.

Essa tal liberdade!



Essa tal liberdade!


Essa tal liberdade que tanto procuramos, mas que nem sempre ousamos encará-la por não entendermos seu significado, depende do aqui e agora.
O pano de fundo das nossas ações pode estar relacionado com nosso passado, e sempre voltado para nosso futuro.
Deixar o presente passar desapercebido é o que pode nos levar as angústias e medos.
Quando tomamos posse do agora, podemos encarar e enfrentar o resultado, sem nos sentir vítimas, nos responsabilizando, tomando posse das nossas decisões.
Esse diferencial é de enorme importância, observar nossos atos desejados, nos ajuda a aprender e a compreender até onde e como podemos ir, aprendendo nossos valores com as próprias experiências.
Esse momento de agir, colocar-nos em ação, é ter o poder sobre nós mesmos. Isso é uma condição de amadurecimento de forma inteligente, porque no agora estamos de fato, vivendo e vivenciando a realidade.
Normalmente nos pegamos querendo "remodular" o passado ou "controlar" o futuro e assim não percebemos o presente.
Provavelmente seja nesse momento que nos perdemos na incompreensão da nossa impotência, assim nos entregamos a jogar para o destino os resultados da vida, como fatalidades ou determinismo.
Passamos a viver a neurose da frustração de que, o que passou não foi o que desejamos, e por isso o futuro estará comprometido, como se soubéssemos que, o que desejamos traria algo de diferente para nossos planos. Geramos com isso uma forma de conformismo e desânimo.
Viver o agora é somente o que nos cabe, da maneira que podemos, como nosso caráter nos permite, para assim enfrentarmos com maturidade o que virá, desenvolvendo a habilidade de responder para nós mesmos, podendo assumir nossas ações de coração aberto.
Diante disso podemos nos tornar mais fortes e responsáveis de fato, tomarmos as rédeas de nossa vida, sem nos lamentar, enfrentando os resultados.
Enquanto estivermos ocupados vivendo a vida, estaremos agindo com a vida e para vida.

sábado, 2 de maio de 2009

Resgatando a Identidade Feminina

Resgatando a Identidade Feminina

Não precisamos permanecer dominadas pelo arquétipo de uma única Deusa;
nem ter que vivenciar todas.
Definir a si mesma em relação a si mesma, por si mesma
Conheça-te e torna-te o que és!!!
Não precisamos mais viver em comparação aos homens, nem unicamente no mundo das mães,
podemos e devemos nos definir enquanto essência.
Gostaria de convidá-las a um mergulho no Universo Feminino.
Através dos mitos das Deusas, podemos descobrir nosso próprio mito.
Proponho um trabalho em grupo para mulheres interessadas no Auto Reconhecimento.

Esse trabalho visa à Busca Pessoal, por meio de troca de experiências, vivências, interação e união.
Resgatando a Alma Feminina, através dos arquétipos dos mitos, buscar nossa própria Identidade.

Entrem em contato.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Mudanças


MUDANÇAS - NOVA ERA - NOVO COMEÇO
Começar de novo, começar o novo, começar com o novo.
Há que ter espaço para os novos visitantes, novos hóspedes que permeiam nossa mente.
Para isso será preciso desapegar-nos de tudo que num momento foi base.
Com as mudanças, percebemos os papéis diferentes que cabe a cada um, muitas vezes percebemos que não serve mais, não mais como antes.
Nesse "novo começo" temos que decodificar certos papeis; o é ser Pai, Mãe, Irmão, Amigo, Namorado, Marido, Mulher, Filho, Vizinho, Trabalho?
Quando criança tínhamos isso como certo, mas agora com a globalização, tecnologia e inovações, estamos todos nos comunicando com uma rapidez impressionante, fazendo contatos que talvez sem isso jamais faríamos, reencontrando amigos redescobrindo outros tantos, nos comunicamos de acordo com cada momento que estamos vivendo, mandando mensagens de crescimento, auto ajuda, piadas, nos divertindo e ... nos sentindo cada vez mais sozinhos.
Pois essa integração é individual, meu amigo me manda algo mas não sabe do que preciso naquele momento.
Será que é isso mesmo que precisamos, será que essa é mesmo nossa vontade, de ficarmos sozinhos, sem o olhar, o toque, o afago do outro???
Será que não estamos prontos ou somos resistentes às mudanças?
O ser humano é flexível e adaptavél, já moramos em cavernas, não nos comunicávamos, nos adaptamos, enfrentamos muitas mudanças, ocorreram várias modificações, conforme nossas necessidades. Sentimos em algum momento que unidos seria muito melhor, somando seria mais produtivo. Assim nos juntamos.
Cada qual tinha seu papel, os pais podiam ensinar aos filhos a partir de suas experiências, ensinavam a viver para enfrentar lá fora, a sociedade. As responsabilidades faziam parte da vida como coisa natural.
Quando queríamos colo, sabiamos onde buscar e sabiamos que teríamos.
Nossa casa era um porto seguro, independente de qualquer coisa, saiamos de lá para formarmos outra familia. Com isso davámos continuidade ao aprendizado, quando percebemos que aprendiamos mais com os filhos do que ensinavamos.
Agora saimos de casa porque se tornou insuportável a convivência, insuportável ouvirmos assuntos que diferem das nossas idéias.
Eramos mais tolerantes, respeitávamos as diferenças, podiamos nos reunir, mesmo com discussões aprendíamos com todos que nos cercavam, e voltávamos a nos reunir.
Agora, achamos que para nos suportar, por orgulho ou por determinação das mudanças, somos intolerantes.
Não paramos mais para discutir, desitimos na primeira fala contrária a nossa.
Quando erámos crianças brincávamos, pulando, cantando, girando, usando nosso corpo de acordo com nossas emoções.
Íamos para o nosso quarto dormir para descansar do dia agitado que tivemos, não para não ouvir mais nada por hoje.
Tinhamos jardins, sentíamos o cheiro da terra, nossos cachorros eram animais de estimação, companheiros e amigos de muitas horas.
Parece que fomos por um caminho que acabou por negar nossas origens, de precisar acreditar que nos bastamos sozinhos. Pode ser que sim, mas diante dessa escolha, parece que perdemos o contato humano, e sabemos em nossas entranhas que nós precisamos uns dos outros, sim e o tempo todo.
Parece que com essas mudanças estamos deixando tudo ir, tudo parece ter uma importância menor.
Porque com os tempos modernos, pedir ajuda, compartilhar pode significar fraqueza.
Agora parece que só há competição.
Isso gera medo, insegurança.
Várias "doenças" que traduzem o que sentimos, e com isso acabamos nos conformando. Já que não podemos entrar em contato direto com a verdade interna, com o diagnóstico, parece que tudo fica tudo "respondido".
Diante do medo de enfrentarmos nossos fantasmas, nos dopamos com medicamentos, que nos faz dormir, dormir muito, pelo menos temos pseudo-horas de descanso. Ilusão.
Procuramos pela liberdade, corremos atrás investimos nisso, e agora não sabemos o que fazer com ela.
Nos pressionar, nos oprimir, entramos em depressão, auto depressão.
A depressão parece crescer, crescer e crescer em nós, e com isso nos sentimos diminuidos, como humanos e como pessoas.
Será que escolhemos a verdade, a nossa verdade ou temos que ser diferentes???
Será que vivemos de acordo com nossa vontade mesmo, ou não alimentamos a motivação de mudarmos de estação quando a música que toca não nos agrada?
Será que mantemos isso porque a maioria o faz?
Essas são reflexões que devemos fazer, é um compromisso conosco, diário, porque só nós mesmo podemos nos ajudar, o "botão" onde se acende a lâmpada da nossa alegria está dentro de nós, e quanto mais sozinhos nos sentimos mais distante, dificil de ser encontrado.
Escolhemos de fato isso para nós? Isso é que nos está fazendo crescer, amadurecer?
Estamos felizes com o que somos ou nos tornamos?
Bom momentos para reflexões, fica com o travesseiro e durma bem, se puder.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Maré de reflexões!

Somos meros navegantes, a vida é o o mar.
O que ela nos reserva, qual o seu propósito?
É o grande mistério.
Saber navegar ou ficr a deriva esse é o nosso compromisso.
Como estará a maré? como saberemos?
Talvez precisamos estar prontos para nos equilibrar diante de qualquer onda, que virá, e virá.
Além do nosso controle, além do nosso desejo, virá.
Podemos estar numa prnacha ou num navio ou até numa boia ou até quem sabe presos a algo em que nos agarramos de qualquer maneira "ela" é quem decide.
Sabermos somente qual o "tamanho" teremos para enfrentar as coias que aparecem em nossa frente.
Sermos humildes o suficiente para pedirmos ajuda.
Ajuda para que possamos gritar a nossa dor para o mundo.
Ajuda para nos amparar diante de um possível naufrágio.
Pois se ele existir mesmo, também temos que vê-lo como um propósito da vida, sempre será algo para que possamos nos ver mais de perto.
Algo para demonstrar o quanto podemos ou o quanto não podemos.
Diante desses momenteos também percerbermos que não estamos sós, nunca estamos sós.
Nesses momentos percebemos nossos amigos, nossos companheiros, todos na mesma nau, guiados e levados pela vida.
Isso tudo nos faz mais frágeis, diante do ego que considera que tudo pode, mas saber que nem nem sempre depende de nós.
Só podemos seguir o nosso caminho e andar sobre ele, como podemos, com humildade e reconhecimento dos limites.
Talvez esse, somente essa escolha tem a ver com nosso livre arbítrio, que nos mostrará o quanto estamos preparados ou não.
Talvez esse´seja o nosso único papel diante da vida, acompanhá-la.
Seguir o caminho que "ela" considera o melhor e o necessário para cada um de nós.
Confiantes, mesmo porque talvez não haja outra opção.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Harmonize-se


HARMONIZE-SE

“O Universo conspira a favor de todos aqueles que sinceramente amam a vida,
é através do amor que alcançarás teus objetivos, tua unidade interna e externa, tua liberdade...”

Há uma “egrégora” de busca da compreensão pessoal, que parece pulsar em todos nós de maneira intensa.

Cada vez mais percebemos o quanto esse momento nos chama para uma interiorização, uma revisão de valores, re-significação dos nossos valores.
Não podemos negar que estamos num núcleo de exigências, provações, de uma corrida atrás de bens materiais, de conforto, e muitas vezes nem sabemos direito do que.
Diante da satisfação, nos “sentimos” felizes, depois percebemos a “ilusão” porque só os momentos de realização preenche nossos corações. A satisfação, por maior que seja, é algo passageiro: “O Ter não preenche o Ser”.
Saber de si, saber das emoções, dos sentimentos, sair muitas vezes do racional “inteligentemente” acaba por nos completar mais e assim encontraremos algo maior, algo que faz sentido.
Essa mudança de paradigma nos liberta, nos mostra vários caminhos a serem descobertos e, com coragem, desafiados, sempre a partir do auto conhecimento, do amor próprio, que descobrimos nossos limites, onde podemos nos “bancar”, nos acolher, nos amar.
Fazemos parte da natureza, por isso estamos em constante transformação, muitas vezes, parece que tudo fica sem o significado da percepção, acabamos vivendo ou “levando” a vida conforme os padrões ditados nem bem sabemos por quem. Vivemos assim, muitas vezes “despercebidos de nós mesmos” por conta de desejos e anseios de chegarmos a algum lugar; nos pegamos recordando o passado ou elaborando nosso futuro, o AGORA, o HOJE, o PRESENTE, não nos damos conta. O “Presente” passa sem o devido valor.
Ficamos muitas vezes nos lamentando por algo que não tivemos ou fizemos, ou pelo que almejamos ter.
Quantas vezes nos pegamos solitários, distantes de nós mesmos e sentimos isso como um grande sofrimento, e são esses momentos em que nossa alma nos chama, que nos faz companhia, para acordarmos e seguir em frente. Esses momentos de introspecção, que por muitas vezes são traduzidos como tristeza, poderiam ser de grande valia se parássemos e voltássemos para o nosso eu interior, são momentos que nos possibilita ouvir o que realmente nosso coração precisa ou o que realmente quer nos dizer.
Enquanto não pararmos para prestar mais atenção nas “pequenas” grandes coisas da vida estaremos numa busca insana por algo.
A nossa individualidade não pode se perder no emaranhado de sonhos coletivos, no afã do consumismo ou da aparente satisfação.
Essa busca poderia ser traduzida apenas pela busca da paz interior, do presente, do que vivenciamos neste “exato momento”, na valorização própria, sem a espera do reconhecimento externo, que esse, mesmo chegando, acaba passando por nós sem que o percebamos, porque só poderíamos identificá-lo se estivéssemos sintonizados.
O melhor de tudo é que isso é possível a partir de quando nos sentirmos pertencentes à natureza. Pertencentes à união, assim, poderemos nos individualizar e seguir essa caminhada, cada um em seu tempo e, a seu modo, para o encontro de si mesmo.

Mara Regina Garcia Gengo.
Psicóloga Clínica.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Com que olhos você se vê?


Você diante de si mesma, vendo-se com seus prórpios olhos;
é uma questão de auto-estima.
Olhar-se para si, reconhecer-se diante do que você é, assumir e considerar seu jeito de ser, sentir o que sente independente de valores externos.
Ouvir a voz de sua alma, enquanto essência, se não for possível ainda fazer isso por você, você estará distante e ausente de si mesma.
Perceber sua capacitação, sua potencialidade e ousar a usar sua criatividade, permitindo-se criar o que você pode criar, isso fará toda aa diferença.
Se nos sentimos com erros, desacertos, podemos estar certos que estamos nos vendo com os olhos dos outros, ou outros olhos.
Permita-se olhar para suas virtudes, aceite que o melhor é para você, quanto sente que falta algo, sua estima cai, você passa a se comparar, querer colocar o outro em primeiro lugar, te avaliando, se entregando com menos valia, desperdiçando seu potencial.
Olhe para você, classifique o que pode fazer e como fazer, perceba como se sente, a tenha a gratidão e o prazer em executar o pedido de sua alma, não sai do seu caminho para agradar a ninguém.
Todas as respostas a suas perguntas estarão dentro de seu coração.
Assuma a sua vida, e não a dos outros, ou do que gostariam ou esperam que seja, Seja você.
Saia da ilusão do mundo, saiada tentação de que querer mostrar que pode só para agradar ao outro.
A responsabilidade de sua vida é com você, é sua, somente com você.
Utilize o termometro do seu senso, sinta a positividade e a coerência em tudo que fizer, só você saberá o que é funcional, sai dos padrões estabelecidos como certos, nós somos individuais, nossa alma nosso espirito tem propósitos únicos.
Você constroi seu destino de acordo com sua atividade mental.
Quem vive no que pensa e sente é você, o pensamento é seu, tudo o que percebe é através de sua referência interna.
Você tem o poder de selecionar, ser flexivel para provar, experimentar e escolher.
Em todas as situações da vida somos movidos pelas escolhas, essas podem ser feita pelo amor, toda nossa energia de escolha é voltada para o crescimento e o desenvolvimento, nós podemos, utiltizar o amor próprio a força e o nosso poder, que nos eleva. As escolhas feitas com sabedoria, são realizadoras, é o indicativo de que ouvimos nossa alma , assim jamais erraremos, estaremos nos vendo com nossos olhos,estaremos olhando para o nosso coração e o admirando.
Temos o poder de transcender, de renunciar o que não faz mais sentido, cabe a nós essa escolha, também de ficarmos do nosso lado e sermos felizes.